'Coletes amarelos' voltam às ruas na França. Apple pretende se livrar de aplicativos 'espiões', diz imprensa

'Coletes amarelos' voltam às ruas na França

AFP/Arquivos / Damien MEYERUm 'colete amarelo' protesta em Rennes, na França, em 5 de fevereiro de 2019
Os "coletes amarelos" retomaram os protestos neste sábado (9), em toda França.
Esta é a 13ª manifestação desde o início do movimento, agora enfraquecido depois de três meses nas ruas.
Nos últimos dois sábados, a presença foi menor. Segundo o Ministério francês do Interior, 58.600 pessoas se mobilizaram em 2 de fevereiro. O movimento rejeita esse número e fala em 116.000 manifestantes.
Em Paris, centenas de pessoas chegaram à Champs-Élysées esta manhã, de onde seguiriam até a Torre Eiffel, indicou um jornalista da AFP no local.
"Não podemos nos render. Temos que ganhar para ter mais justiça social e fiscal neste país", disse Serge Mairesse, um aposentado de Aubervilliers, localidade próxima de Paris, que carregava um cartaz reivindicando o restabelecimento do imposto sobre fortunas. Essa taxa foi substancialmente reduzida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
"Este movimento expressa a autêntica raiva social neste país, as pessoas que nunca são ouvidas", afirma este homem de 63 anos, que participa de sua 11ª manifestação desde o começo dessa onda de protestos, em novembro passado.
Segundo uma pesquisa publicada na quinta-feira, dois em cada três franceses (64%) apoiam o movimento.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra a polícia. Os ativistas acusam os agentes de terem usado balas de borracha contra a multidão, deixando vários feridos.
Dois veículos blindados da Gendarmeria estavam estacionados em frente ao Arco de Triunfo, que foi atacado pelos manifestantes em 1º de dezembro.
No restante da França, havia manifestações previstas em Bordeaux e Toulouse, palco de confrontos nas últimas semanas. Também há mobilizações previstas para acontecer em Lille, Nantes, Rennes e Brest.
O movimento está provocando um importante conflito diplomático entre França e Itália, depois que Luigi Di Magio, líder do Movimento 5 Estrelas e número 2 do governo italiano, reuniu-se na última terça-feira com Christophe Chalençon, um dos líderes dos "coletes amarelos".

Apple pretende se livrar de aplicativos 'espiões', diz imprensa

AFP/Arquivos / CHANDAN KHANNALoja da Apple em Xangai, 21 de setembro de 2017
A Apple exigiu dos desenvolvedores de aplicativos que parem de usar sistemas que gravam as atividades dos usuários de iPhone sem consultá-los, sob pena de retirá-los de seus negócios on-line, noticiou nesta sexta-feira (8) o site TechCrunch.
As condições de uso da App Store, o comércio on-line de aplicativos da Apple, exige que os 'apps' peçam aos usuários autorização e anunciem de forma clara e visível quando estão sendo gravados ou tendo algumas atividades armazenadas, destacou a Apple em declaração citada pela publicação eletrônica especializada em tecnologia.
Se os desenvolvedores não puserem fim a estas práticas ou não advertirem os usuários a respeito, seus aplicativos serão retirados da App Store, destacou o fabricante do iPhone, que critica frequentemente seus concorrentes, sobretudo o Facebook, por não proteger os dados pessoais.
A Apple não respondeu às consultas da AFP.
Segundo o TechCrunch, alguns aplicativos gravam as atividades dos usuários sem pedir sua autorização, citando entre eles o site de viagens Expedia e a rede de lojas de roupas Hollister.


copiado https://www.afp.com/pt/

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