AIEA adota resolução contra o Irã por atividades nucleares
Viena (Áustria) - O Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) adotou nesta sexta-feira em Viena uma resolução contra o Irã pelas crescentes suspeitas de que Teerã estaria trabalhando no desenvolvimento de armas nucleares.
O texto, aprovado em Viena pela grande maioria dos 35 países-membros, expressa profunda e crescente preocupação" pelas possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã, embora não inclua uma denúncia ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o caso é discutido desde 2006.
O mal-estar do conselho da AIEA se deve ao mais recente relatório do diretor-geral da agência, Yukiya Amano, que divulgou na semana passada acusações contra o programa nuclear iraniano baseadas em informações recebidas pelos serviços de inteligência de diversos países.
Um total de 32 países votou a favor da resolução, enquanto só dois votaram contra e um se absteve. Esta é 11ª resolução que a AIEA adota contra o Irã desde 2003, quando começaram as investigações da ONU sobre o controverso programa nuclear iraniano.
"É essencial para o Irã e a AIEA intensificar o diálogo voltado à resolução urgente de todos os assuntos substanciais pendentes". Além disso, há um pedido ao Irã que cumpra "plenamente e sem demora" com todas suas obrigações internacionais, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O órgão da ONU exige desde 2006 que o Irã suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e permita o acesso livre e sem aviso prévio dos inspetores da AIEA. De acordo com as informações que o organismo administra e que Amano considera "confiáveis" e "consistentes", os iranianos estão desenvolvendo um "desenho próprio" para uma arma nuclear, afirma o mais recente relatório da AIEA.
Além disso, o relatório fala de experimentos com explosivos especiais, modelos informáticos e do desenvolvimento de detonadores, entre outras atividades relevantes para o desenvolvimento de uma bomba. A resolução foi apresentada pelos Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino e Alemanha, que durante anos tentaram negociar com o Irã uma saída dialogada da situação.
Fontes diplomáticas acreditam que com esta resolução a comunidade internacional quer enviar uma "declaração simbólica" ao Irã de que sua falta de cooperação não é aceita.
As informações são da EFE
O texto, aprovado em Viena pela grande maioria dos 35 países-membros, expressa profunda e crescente preocupação" pelas possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã, embora não inclua uma denúncia ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o caso é discutido desde 2006.
O mal-estar do conselho da AIEA se deve ao mais recente relatório do diretor-geral da agência, Yukiya Amano, que divulgou na semana passada acusações contra o programa nuclear iraniano baseadas em informações recebidas pelos serviços de inteligência de diversos países.
Um total de 32 países votou a favor da resolução, enquanto só dois votaram contra e um se absteve. Esta é 11ª resolução que a AIEA adota contra o Irã desde 2003, quando começaram as investigações da ONU sobre o controverso programa nuclear iraniano.
"É essencial para o Irã e a AIEA intensificar o diálogo voltado à resolução urgente de todos os assuntos substanciais pendentes". Além disso, há um pedido ao Irã que cumpra "plenamente e sem demora" com todas suas obrigações internacionais, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O órgão da ONU exige desde 2006 que o Irã suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e permita o acesso livre e sem aviso prévio dos inspetores da AIEA. De acordo com as informações que o organismo administra e que Amano considera "confiáveis" e "consistentes", os iranianos estão desenvolvendo um "desenho próprio" para uma arma nuclear, afirma o mais recente relatório da AIEA.
Além disso, o relatório fala de experimentos com explosivos especiais, modelos informáticos e do desenvolvimento de detonadores, entre outras atividades relevantes para o desenvolvimento de uma bomba. A resolução foi apresentada pelos Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino e Alemanha, que durante anos tentaram negociar com o Irã uma saída dialogada da situação.
Fontes diplomáticas acreditam que com esta resolução a comunidade internacional quer enviar uma "declaração simbólica" ao Irã de que sua falta de cooperação não é aceita.
As informações são da EFE
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