Ambientalistas protestam em frente à sede da Chevron contra vazamento

 Grupo faz ato após óleo vazar no mar do RJ (Wilton Junior/AE)
18/11/2011 11h52 - Atualizado em 18/11/2011 12h15

Ambientalistas protestam em frente à sede da Chevron contra vazamento

Líquido que simulava petróleo foi derramado no chão pelo Greenpeace.
Prédio da empresa fica no centro do Rio de Janeiro.

Do Globo Natureza, em São Paulo
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Ativistas do Greenpeace realizaram na manhã desta sexta-feira (18) protesto em frente à sede da empresa Chevron, no centro do Rio de Janeiro, contra o vazamento de petróleo na região do campo de Frade, na Bacia de Campos.
Os ambientalistas derramaram um líquido negro em frente ao prédio, que simulava o óleo que vaza no mar a partir da fissura aberta acidentalmente no último dia 10.
Eles também estavam com macacões e óculos especiais utilizados por quem trabalha nas plataformas de exploração em alto mar.
Com relação à presença dos ativistas em frente ao escritório da Chevron, a empresa informou que mantém os órgãos governamentais informados sobre as operações feitas na Bacia de Campos e tem como foco principal apenas os trabalhos para conter o vazamento.
Ambientalistas do Greenpeace realizam protesto nesta sexta-feira (18) em frente à sede da Chevron, no Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/AE)Ambientalistas do Greenpeace realizam protesto nesta sexta-feira (18) em frente à sede da Chevron, no Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/AE)
Os manifestantes vestiam roupas especiais e derramaram um líquido negro em frente ao prédio da empresa, que simulava um derramamento de óleo (Foto: Wilton Junior/AE)Os manifestantes vestiam roupas especiais e derramaram um líquido negro em frente ao prédio da empresa, que simulava um derramamento de óleo (Foto: Wilton Junior/AE)
Nesta quinta-feira (17) , o Greenpeace disse que o vazamento de óleo causará impacto nos ecossistemas marinhos, mas o dano ambiental só será percebido em médio prazo. Além disso, a organização ambiental cobra maior intensificação nas medidas de segurança na extração de óleo em águas profundas.
Segundo a Chevron, a mancha tem 8 km de extensão por 300 metros de largura. Sem contornos regulares, a estimativa da empresa é de que ela tenha 1,8 km2. O óleo escapa por uma fissura de cerca de 300 metros de extensão, a 1.200 metros de profundidade e a 130 metros do poço de perfuração. A ANP calcula que o vazamento tenha sido equivalente a mil barris, no total.
A Polícia Federal (PF) investiga se a petroleira Chevron perfurou além do que estava planejado na área de Frade. A investigação quer saber se a fenda por onde escapa óleo foi provocada pela abertura do poço.
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Nesta quinta-feira, o Greenpeace afirmou que o impacto do vazamento de óleo na Bacia de Campos será sentido em um período de médio prazo (Foto: Wilton Junior/AE)Nesta quinta-feira, o Greenpeace afirmou que o impacto do vazamento de óleo na Bacia de Campos será o em um período de médio prazo (Foto: Wilton Junior/AE)

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