Estudantes e professores voltam às ruas em protesto no Chile

Estudantes e professores se manifestam por reformas na educação no Chile



7/11/2011 - 15h06

Estudantes e professores voltam às ruas em protesto no Chile


DA FRANCE PRESSE, EM VALPARAISO
Cerca de 5.000 professores e estudantes iniciaram, nesta quinta-feira, uma marcha no Porto de Valparaíso, no início de uma nova rodada de protestos de 48 horas mais de seis meses depois do início das manifestações por uma educação pública gratuita e de qualidade, informaram dirigentes.
A manifestação, convocada pelo Confech (Colégio de Professores e à qual adere a Confederação de Estudantes do Chile), começou perto do meio-dia na Praça Sotomayor do porto.

Luis Hidalgo/Associated Press
Estudantes se abrigam de jato d´água durante manifestação por reformas no ensino do Chile
Estudantes se abrigam de jato d´água durante manifestação por reformas no ensino do Chile

Dados preliminares indicam que 5.000 pessoas se reuniram e a marcha transcorreu sem incidentes.
Valparaíso, 120 km a oeste de Santiago, é a sede do Congresso chileno, onde se discute agora o orçamento da Educação para 2012 e que inclui um aumento de 7,2% com relação ao anterior, considerado insuficiente por professores e reitores.
O protesto desta quinta-feira se insere em uma manifestação de 48 horas, que tem prevista uma marcha para esta sexta no centro de Santiago, partindo da Universidade de Santiago e terminando em uma das sedes da Universidade do Chile.

Luis Hidalgo/Associated Press
Manifestante recua diante de bomba de gás lacrimogêneo em Valparaiso, no Chile
Manifestante recua diante de bomba de gás lacrimogêneo em Valparaiso, no Chile

Mais de seis meses depois do início das manifestações, o conflito está em um momento complexo, com poucos avanços concretos nas demandas dos estudantes.
Eles exigem educação gratuita e de qualidade, o fim do lucro nos estabelecimentos que recebem aportes do Estado e o retorno da administração das escolas -- hoje nas mãos dos municípios -- ao Estado central.
No Congresso, no entanto, parlamentares de oposição e situação buscavam um acordo para aumentar os recursos para a Educação antes de vencer o prazo para sancionar a Lei de Orçamento, no próximo 30 de novembro.
COPIADO : http://www1.folha.uol.com.br/mundo

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