Confrontos em marcha de cristãos no Egito deixam 29 feridos

Confrontos em marcha de cristãos no Egito deixam ao menos 29 pessoas feridas



17/11/2011 - 19h30

Confrontos em marcha de cristãos no Egito deixam 29 feridos

Vinte e nove pessoas ficaram feridas no Cairo nesta quinta-feira quando moradores entraram em confronto com milhares de cristãos que marchavam pela capital para celebrar a memória daqueles que morreram na luta com o Exército em 9 de outubro, informou a agência de notícias estatal Mena.
Os cristãos coptas estavam saindo em passeata do subúrbio do Shoubra, no norte do Cairo, em direção à praça Tahrir, no centro da cidade.
"Os moradores no bairro de Bulak atacaram o grupo em seu caminho para a praça e atiraram pedras contra eles", disse uma fonte de segurança à Reuters.
Outro ataque aconteceu quando manifestantes estavam se reagrupando em Shoubra, onde moradores e manifestante atiraram pedras, vidros e coquetéis Molotov uns contra os outros.

Khaled Elfiqi/Efe
Policiais tentam controlar manifestantes durante protesto no Cairo
Policiais tentam controlar manifestantes durante protesto no Cairo; ao menos 29 ficam feridos

A polícia chegou e um padre pediu aos manifestantes que se dispersassem, dizendo que o Exército havia fechado o centro da cidade perto de Tahrir e que a marcha não poderia seguir em frente.
"Fomos atacados pelos moradores (...) E vi dois manifestantes feridos", disse o cristão Rizk Samir.
Segundo a agência de notícias Mena, um porta-voz do Ministério da Saúde disse que as lesões variavam entre cortes sem gravidade e desmaios. Dos feridos, 24 já haviam recebido alta do hospital.
Em 9 de outubro, pelo menos 25 pessoas morreram em Maspero, quando manifestantes cristãos e o Exército entraram em confronto.
O Egito tem sofrido uma série de sangrentos confrontos sectários, nos quais mais de 40 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas desde a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro em um levante popular.
Os cristãos há muito se queixam de barreiras à construção de igrejas, sentenças judiciais que favorecem muçulmanos e o que eles veem como a influência crescente dos grupos islamistas que foram reprimidos durante o governo de Mubarak, que durou 30 anos.
Os cristãos constituem cerca de 10% dos 80 milhões de habitantes do Egito.
COPIADO : http://www1.folha.uol.com.br/mundo/

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