Guiné-Bissau
Apresentadas alegadas provas de tentativa de golpe
por LusaHoje
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, apresentou hoje armas e dois prisioneiros que considera serem provas de uma tentativa de golpe de Estado no início da semana.
"Até aqui eu não estava preocupado. Mas vendo estas armas que eles tinham escondidas, agora fiquei preocupado porque, se eles tivessem conseguido o que eles estavam a planear, este país hoje em dia estava a ferro e fogo", disse António Indjai em declarações aos jornalistas à margem desta "operação" de recolha de armamento.
Na mesma ocasião foram apresentados dois prisioneiros, o sargento José Batista Sambé, da marinha, e o soldado António Mário Cabral, que havia sido expulso do exército e em cujas casas, no bairro Plack I, em Bissau, se encontravam escondidas as armas apreendidas.
"Eles [revoltosos] queriam estragar este país, a pátria de Amílcar Cabral", acrescentou. "Quero aproveitar esta oportunidade para pedir ao Governo, mais uma vez, que nos construa paióis em condições porque os paióis que temos não garantem a mínima segurança", apelou.
Em declarações aos jornalistas, o detido Batista Sambé referiu que a intenção do grupo de militares "revoltosos" era "mudar a chefia das Forças Armadas, substituir o general António Indjai pelo general Watma Na Lai", ex-chefe do Estado-Maior do Exército e conselheiro do actual CEMGFA, também detido após a crise militar de segunda-feira.
O militar detido confirmou a versão de que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado, uma vez que o objectivo era "tirar Carlos Gomes Júnior da chefia do Governo, colocando no seu lugar Roberto Ferreira Cacheu", deputado que lidera uma ala do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) que contesta a liderança de Gomes Júnior.COPIADO : www.dn.pt/inicio
Na mesma ocasião foram apresentados dois prisioneiros, o sargento José Batista Sambé, da marinha, e o soldado António Mário Cabral, que havia sido expulso do exército e em cujas casas, no bairro Plack I, em Bissau, se encontravam escondidas as armas apreendidas.
"Eles [revoltosos] queriam estragar este país, a pátria de Amílcar Cabral", acrescentou. "Quero aproveitar esta oportunidade para pedir ao Governo, mais uma vez, que nos construa paióis em condições porque os paióis que temos não garantem a mínima segurança", apelou.
Em declarações aos jornalistas, o detido Batista Sambé referiu que a intenção do grupo de militares "revoltosos" era "mudar a chefia das Forças Armadas, substituir o general António Indjai pelo general Watma Na Lai", ex-chefe do Estado-Maior do Exército e conselheiro do actual CEMGFA, também detido após a crise militar de segunda-feira.
O militar detido confirmou a versão de que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado, uma vez que o objectivo era "tirar Carlos Gomes Júnior da chefia do Governo, colocando no seu lugar Roberto Ferreira Cacheu", deputado que lidera uma ala do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) que contesta a liderança de Gomes Júnior.COPIADO : www.dn.pt/inicio
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