28/12/2011 | 20:33 |
Guiné-Bissau
Oposição guineense acusa Angola de ingerência
Hoje
Vigilância militar na capital Fotografia © António Aly Silva
Partidos contestam tese de golpe militar e desconfiam de ajuda Angola ao primeiro-ministro
Um grupo de 15 partidos de oposição na Guiné-Bissau acusou a missão angolana presente no país de ingerência nos assuntos internos. A oposição estranha a ocorrência de um golpe dias depois do regresso do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior de uma visita a Angola e sobretudo a forma como foi dada protecção ao chefe do governo, na madrugada de segunda para terça-feira.
No decurso de um alegado golpe, uma coluna de soldados angolanos levou o primeiro-ministro para a embaixada de Angola. A missão militar angolana tem duas centenas de soldados em Bissau, no âmbito de um acordo da CPLP que visa treinar as forças de segurança guineenses.
Falando numa conferência de imprensa em Bissau, em nome dos diferentes partidos, o dirigente da oposição democrática Vitor Pereira considerou "ilegal" a presença da força angolana: "Dois dias após o regresso do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, de uma visita relâmpago ao Presidente José Eduardo dos Santos, dá-se de novo a encenação de um golpe de Estado", disse.
Segundo as autoridades guineenses, na segunda-feira ocorreu uma tentativa de "subversão" militar, com um tiroteio junto a um paiol. Seguiu-se uma vaga de prisões, incluindo de altas patentes militares e deputados do PAIGC, sendo incerto o número de detidos. Na resistência às prisões e ficou gravemente ferido um polícia.
Entre os detidos estão o chefe da marinha, Bubo Na Tchuto, e o número dois do exército, Cletche Na Ghana, além de um dos militares mais poderosos do país, o general Watna na Laie. São todos balantas. A purga foi liderada pelo chefe do estado-maior, general António Indjai, que se mantém no poder. COPIADO : http://www.dn.pt/i
No decurso de um alegado golpe, uma coluna de soldados angolanos levou o primeiro-ministro para a embaixada de Angola. A missão militar angolana tem duas centenas de soldados em Bissau, no âmbito de um acordo da CPLP que visa treinar as forças de segurança guineenses.
Falando numa conferência de imprensa em Bissau, em nome dos diferentes partidos, o dirigente da oposição democrática Vitor Pereira considerou "ilegal" a presença da força angolana: "Dois dias após o regresso do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, de uma visita relâmpago ao Presidente José Eduardo dos Santos, dá-se de novo a encenação de um golpe de Estado", disse.
Segundo as autoridades guineenses, na segunda-feira ocorreu uma tentativa de "subversão" militar, com um tiroteio junto a um paiol. Seguiu-se uma vaga de prisões, incluindo de altas patentes militares e deputados do PAIGC, sendo incerto o número de detidos. Na resistência às prisões e ficou gravemente ferido um polícia.
Entre os detidos estão o chefe da marinha, Bubo Na Tchuto, e o número dois do exército, Cletche Na Ghana, além de um dos militares mais poderosos do país, o general Watna na Laie. São todos balantas. A purga foi liderada pelo chefe do estado-maior, general António Indjai, que se mantém no poder. COPIADO : http://www.dn.pt/i
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