29/12/2011 07h53 - Atualizado em 29/12/2011 13h33
Contestados, observadores árabes visitam mais três cidades na Síria
Missão da Liga Árabe gerou polêmica ao relatar 'calma' na cidade de Homs.
Repressão a protestos contra governo Assad matou mais de 5.000 no país.
Na quarta-feira, depois que a delegação esteve em Homs, centro das revoltas contra o presidente Bashar al Assad, a cidade foi palco de protestos de uma multidão que exigia proteção internacional.
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A missão da Liga Árabe, primeiro envolvimento internacional em território sírio desde o início das manifestações antigovernamentais, em março, teve um início polêmico pelo fato de seu líder, o general sudanês Mustafa al-Dab, ter dito que não viu "nada assustador" em sua primeira visita a Homs.Posteriormente ele declarou precisar de mais tempo para fazer uma avaliação da situação na cidade, alvo de ataques das forças do governo nos dias que precederam a chegada da delegação.
Mortes
A repressão aos protestos já provocou pelo menos 5.000 mortes no país, segundo a ONU.
Só na quarta-feira, pelo menos 14 civis morreram em ações das forças de segurança, informou nesta quinta o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, ligado à oposição).
Segundo a ONG, quatro civis, incluindo um menino de cinco anos, morreram em Homs. Três soldados desertores do Exército também foram mortos na cidade.
Outros civis faleceram em Hama, depois que manifestantes tentaram ocupar a praça Al-Assi, e nas províncias de Alepo e Idleb. Em Deraa, um civil e quatro soldados desertores morreram nos confrontos.
Polícia de choque durante confrontos na cidade síria de Homs na terça-feira (27), em imagem divulgada por oposicionistas (Foto: AP)
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COPIADO : g1.globo.com/
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