Justiça espanhola acusa genro do rei de ligação com corrupção
29 de dezembro de 2011 • 08h31 • atualizado às 08h52
Iñaki Urdangarin, duque de Palma, está sendo acusado de corrupção pelo juiz José Castro
Foto: EFE
Foto: EFE
Um juiz espanhol acusou nesta quinta-feira Iñaki Urdangarin, genro do rei Juan Carlos, por supostas irregularidades na gestão do Instituto Noos, uma fundação sem fins lucrativos que criou e presidiu entre 2004 e 2007.
O juiz José Castro, instrutor do caso Palma Arena, citou para 6 de fevereiro como acusado Urdangarin, duque de Palma e marido da infanta Cristina, filha mais nova do monarca espanhol.
Fontes jurídicas informaram à agência EFE sobre a decisão, que ocorre encerrada as diligências e levantado o sigilo sumário, assim como depois da Promotoria Anticorrupção das Baleares apontar suposto "entrecruzamento societário" tecido supostamente por Urdangarin e seu sócio Diego Torres para "apoderar-se" de fundos públicos e privados recebidos de Noos.
O Tribunal Superior de Justiça das Baleares (TSJIB) confirmou a citação de Urdangarin para depor diante da justiça em 6 de fevereiro, mas indicou que a data poderia ser antecipada se assim solicitar a representação legal do duque de Palma e permite a disponibilidade do juizado, o Ministério Fiscal e as partes citadas.
O caso sobre o Instituto Noos, que a Polícia chamou operação Babel, começou depois da divulgação de suas atividades no sumário do caso Palma Arena.
Esta investigação está instruída há anos pelo juiz Castro em torno de inúmeros casos de suposta corrupção detectados durante o Governo das Baleares do ex-presidente desta região espanhola Jaume Matas.
O juiz Castro também chamou para prestar depoimento como acusados o sócio de Urdangarin, Diego Torres, assim como outras pessoas do Instituto Noos.
Em 12 de dezembro a Casa Real espanhola, que nesta quinta-feira voltou a expressar seu respeito absoluto às decisões judiciais, adotou a decisão sem precedentes desde a entronização do rei Juan Carlos em 1975 de separar Urdangarin dos atos oficiais.
A Casa Real também decidiu tornar mais transparentes suas contas e foi precisamente nesta quarta-feira que divulgou os números.
O juiz José Castro, instrutor do caso Palma Arena, citou para 6 de fevereiro como acusado Urdangarin, duque de Palma e marido da infanta Cristina, filha mais nova do monarca espanhol.
Fontes jurídicas informaram à agência EFE sobre a decisão, que ocorre encerrada as diligências e levantado o sigilo sumário, assim como depois da Promotoria Anticorrupção das Baleares apontar suposto "entrecruzamento societário" tecido supostamente por Urdangarin e seu sócio Diego Torres para "apoderar-se" de fundos públicos e privados recebidos de Noos.
O Tribunal Superior de Justiça das Baleares (TSJIB) confirmou a citação de Urdangarin para depor diante da justiça em 6 de fevereiro, mas indicou que a data poderia ser antecipada se assim solicitar a representação legal do duque de Palma e permite a disponibilidade do juizado, o Ministério Fiscal e as partes citadas.
O caso sobre o Instituto Noos, que a Polícia chamou operação Babel, começou depois da divulgação de suas atividades no sumário do caso Palma Arena.
Esta investigação está instruída há anos pelo juiz Castro em torno de inúmeros casos de suposta corrupção detectados durante o Governo das Baleares do ex-presidente desta região espanhola Jaume Matas.
O juiz Castro também chamou para prestar depoimento como acusados o sócio de Urdangarin, Diego Torres, assim como outras pessoas do Instituto Noos.
Em 12 de dezembro a Casa Real espanhola, que nesta quinta-feira voltou a expressar seu respeito absoluto às decisões judiciais, adotou a decisão sem precedentes desde a entronização do rei Juan Carlos em 1975 de separar Urdangarin dos atos oficiais.
A Casa Real também decidiu tornar mais transparentes suas contas e foi precisamente nesta quarta-feira que divulgou os números.
- copiado noticias.terra.com.br
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