Tóquio: 3 mil pessoas assistem ato em memória de Kim Jong-il

Tóquio: 3 mil pessoas assistem ato em memória de Kim Jong-il
29 de dezembro de 2011 07h46 atualizado às 08h12

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Norte-coreanos que vivem no Japão se reúnem para última homenagem ao ditador Kim Jong-il, em Tóquio. Foto: Reuters Norte-coreanos que vivem no Japão se reúnem para última homenagem ao ditador Kim Jong-il, em Tóquio
Foto: Reuters


Ao menos 3 mil pessoas assistiram nesta quinta-feira ao ato em memória do líder norte-coreano Kim Jong-il em um auditório da capital japonesa, ao mesmo tempo em que ocorria a cerimônia fúnebre pelo ditador em Pyongyang.
Organizada pela Associação de Residentes Coreanos no Japão, a celebração conhecida como "Chongryon" e considerada embaixada norte-coreana de fato no país, reuniu milhares de simpatizantes em um auditório no bairro de Kita, que acompanharam a cerimônia fúnebre da capital norte-coreana.
A Coreia do Norte concluiu nesta quinta-feira os atos fúnebres de Kim Jong-il, com um memorial celebrado na Praça Kim Il-sung de Pyongyang, onde autoridades militares e do Partido dos Trabalhadores discursaram. As homenagens continuaram com 21 salvas de tiros e 3 minutos de silêncio.
Em Tóquio, os simpatizantes participaram dos 3 minutos de silêncio e depositaram cravos vermelhos em um altar improvisado, informou a agência local Kyodo.
Durante a cerimônia, com forte presença de policiais, o vice-presidente da associação, Ho Jong-man, discursou em coreano e não conseguiu conter a emoção, detalhou Kyodo.
Segundo a associação, cerimônias similares ocorreram em outras cidades do Japão, como Osaka, onde 200 pessoas se reuniram em ginásio local para honrar ao líder.
"Chongryon" é uma associação de coreanos zainichi, aqueles cuja ascendência chegou ao Japão na era do domínio colonial japonês sobre a península coreana (1910-1945), que mantém laços diretos com o Governo de Pyongyang.
Embora várias gerações tenham nascido no Japão, os membros rejeitam a nacionalidade japonesa e, dado que o Executivo japonês não reconhece o regime de Pyongyang, são registrados no país como cidadãos de Choson (nome da Coreia unificada antes do domínio colonial).
A instituição opera no Japão com várias empresas, escolas e uma universidade, onde se divide o ideário Juche, doutrina básica da ditadura comunista norte-coreana.
EFEcopiado: noticias.terra.com.br/

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