24/02/2014 - 15:09
Ancara (AFP)
Milhares de pessoas foram submetidas a escutas ilegais nos últimos
anos na Turquia, incluindo o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, o
diretor do serviço secreto e vários jornalistas, informou a imprensa
governamental.
Segundo os jornais Yeni Safak e Star, os telefones destas personalidades foram grampeados por ordem de policiais ou juízes vinculados ao grupo do líder muçulmano Fetulah Gülen, acusado por Erdogan de ter iniciado um escândalo político e financeiro sem precedentes que afeta o governo.
As escutas foram descobertas pelos procuradores nomeados recentemente pelo governo para controlar as investigações contra a corrupção que provocaram a crise, após uma onda de punições históricas na justiça e na polícia.
O jornal Star calcula que quase 7.000 pessoas tiveram as conversas ouvidas.
Entre as personalidades vigiadas estão, além de Erdogan e do diretor da Agência Turca de Inteligência (MIT), Hakan Fidan, um de seus aliados, vários ministros, assessores, integrantes da oposição, empresários, diretores de ONGs e jornalistas, segundo os dois jornais.
Esta revelação foi feita no momento em que o Parlamento turco discute um projeto polêmico de lei do governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, destinado a reforçar os poderes do MIT, sobretudo nas escutas telefônicas administrativas.
COPIADO http://www.afp.com/pt
Segundo os jornais Yeni Safak e Star, os telefones destas personalidades foram grampeados por ordem de policiais ou juízes vinculados ao grupo do líder muçulmano Fetulah Gülen, acusado por Erdogan de ter iniciado um escândalo político e financeiro sem precedentes que afeta o governo.
As escutas foram descobertas pelos procuradores nomeados recentemente pelo governo para controlar as investigações contra a corrupção que provocaram a crise, após uma onda de punições históricas na justiça e na polícia.
O jornal Star calcula que quase 7.000 pessoas tiveram as conversas ouvidas.
Entre as personalidades vigiadas estão, além de Erdogan e do diretor da Agência Turca de Inteligência (MIT), Hakan Fidan, um de seus aliados, vários ministros, assessores, integrantes da oposição, empresários, diretores de ONGs e jornalistas, segundo os dois jornais.
Esta revelação foi feita no momento em que o Parlamento turco discute um projeto polêmico de lei do governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, destinado a reforçar os poderes do MIT, sobretudo nas escutas telefônicas administrativas.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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