20/02/2014 - 12:37
Ocidentais querem votar projeto de resolução humanitárias sobre a Síria
Nova York (AFP)
Os países ocidentais decidiram submeter a uma votação no Conselho de
Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a situação humanitária na
Síria, que não tem o apoio da Rússia, o que pode provocar um veto,
afirmaram fontes diplomáticas.
A votação do texto, objeto de intensas negociações com Moscou, deve acontecer na sexta-feira. O embaixador australiano na ONU, Gary Quinlan, anunciou em sua conta no Twitter que o projeto "foi apresentado ao Conselho à noite (quarta-feira), para sua adoção esta semana".
O projeto foi apresentado por Austrália, Luxemburgo e Jordânia, com o apoio de Londres, Washington e Paris.
O texto, do qual a AFP obteve uma cópia, pede a "todas as partes que abandonem imediatamente os cercos às zonas habitadas" e cita uma série de localidades que foram cercadas, como Homs (centro) e o campo palestino de Yarmuk, perto de Damasco.
Exige "o fim imediato de todos os ataques contra os civis (...), incluindo os bombardeios aéreos, e sobretudo a utilização de barris de explosivos", em uma clara referência à tática utilizada pelo exército sírio em Aleppo (norte).
As exigências têm sido feitas há muito tempo por grupos humanitários, para que a ajuda possa chegar diretamente aos afetados a partir dos países vizinhos como Iraque ou Turquia, o que Damasco rejeita.
A resolução não prevê sanções automáticas no caso de desrespeito dos dispositivos.
Segundo fontes diplomáticas, Moscou rejeita obstinadamente qualquer menção explícita de sanções contra o aliado sírio e se esforça para diluir as críticas a Damasco.
O projeto denuncia o "aumento dos ataques terroristas" na Síria, uma exigência de Moscou.
"Não sabemos ainda se os russos vetarão ou não", disse uma fonte diplomática ocidental.
Desde o início da crise síria em março de 2011, a Rússia vetou três resoluções ocidentais que tentavam pressionar o regime de Damasco. copiado http://www.afp.com/
A votação do texto, objeto de intensas negociações com Moscou, deve acontecer na sexta-feira. O embaixador australiano na ONU, Gary Quinlan, anunciou em sua conta no Twitter que o projeto "foi apresentado ao Conselho à noite (quarta-feira), para sua adoção esta semana".
O projeto foi apresentado por Austrália, Luxemburgo e Jordânia, com o apoio de Londres, Washington e Paris.
O texto, do qual a AFP obteve uma cópia, pede a "todas as partes que abandonem imediatamente os cercos às zonas habitadas" e cita uma série de localidades que foram cercadas, como Homs (centro) e o campo palestino de Yarmuk, perto de Damasco.
Exige "o fim imediato de todos os ataques contra os civis (...), incluindo os bombardeios aéreos, e sobretudo a utilização de barris de explosivos", em uma clara referência à tática utilizada pelo exército sírio em Aleppo (norte).
As exigências têm sido feitas há muito tempo por grupos humanitários, para que a ajuda possa chegar diretamente aos afetados a partir dos países vizinhos como Iraque ou Turquia, o que Damasco rejeita.
A resolução não prevê sanções automáticas no caso de desrespeito dos dispositivos.
Segundo fontes diplomáticas, Moscou rejeita obstinadamente qualquer menção explícita de sanções contra o aliado sírio e se esforça para diluir as críticas a Damasco.
O projeto denuncia o "aumento dos ataques terroristas" na Síria, uma exigência de Moscou.
"Não sabemos ainda se os russos vetarão ou não", disse uma fonte diplomática ocidental.
Desde o início da crise síria em março de 2011, a Rússia vetou três resoluções ocidentais que tentavam pressionar o regime de Damasco. copiado http://www.afp.com/
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