24/02/2014 - 11:15
Ao mesmo tempo, o Parlamento ucraniano se prepara para nomear um novo governo, no momento em que Yanukovytch, em paradeiro desconhecido, é objeto de uma ordem de prisão por "assassinato em massa de civis".
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, deve visitar Kiev nesta segunda-feira para debater com os representantes do novo governo as medidas que podem ser adotadas para acalmar o país e estabilizar a economia.
O ministro interino das Finanças, Yuri Kolobov, afirmou que o país precisa de 35 bilhões de dólares durante o período 2014-2015 e pediu ajuda aos países doadores.
"Nós pedimos a nossos sócios ocidentais a organização de uma grande conferência de doadores", disse.
Durante o fim de semana, o governo dos Estados Unidos e o Fundo Monetário Internacional anunciaram que estavam dispostos a ajudar economicamente a ex-república soviética, que enfrenta a pior crise desde a independência em 1991.
O ministro britânico das Finanças, George Osborne, afirmou que a União Europeia (UE) também está preparada para dar seu apoio.
A revolta na Ucrânia teve início em novembro, quando Yanukovytch decidiu repentinamente dar as costas a uma aproximação com a UE para privilegiar um acordo comercial com a Rússia.
Na semana passada, os confrontos deixaram 82 mortos no país, 10 deles das forças de segurança.
O banho de sangue levou as novas autoridades de Kiev a abrir uma investigação criminal por "assassinato em massa de civis" contra Yanukovytch, anunciou o ministro interino do Interior, Arsen Avakov.
Uma ordem de prisão foi emitida contra o presidente destituído.
Os moradores de Kiev permaneciam reunidos no centro da cidade, em altares improvisados, para honrar a memória dos mortos.
O Parlamento ucraniano se reúne nesta segunda-feira para tentar formar um novo governo.
De acordo com a Constituição, o novo presidente do Parlamento, Olexander Turchinov, ligado à líder opositora Yulia Tymoshenko, foi designado chefe de Estado interino.
Turchinov tem prazo até terça-feira para formar um governo de unidade nacional, que deve organizar as eleições presidenciais de 25 de maio.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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