Hong Kong Consulado norte-americano apela à calma de "todas as partes" Hong Kong China adverte contra eventual ingerência externa Hong Kong Mais de 180 mil assinam petição a pedir apoio de Obama

11:13 - 29 de Setembro de 2014
Consulado norte-americano apela à calma de todas as partes


O Consulado Geral dos Estados Unidos em Hong Kong apelou hoje à moderação nos protestos em Hong Kong, onde "todas as partes" devem abster-se de "ações que possam fazer escalar ainda mais a tensão" na cidade.
Mundo
Consulado norte-americano apela à calma de todas as partes
Lusa
Numa curta nota enviada à imprensa, o consulado norte-americano recordou que em Hong Kong existe, e é apoiada pelos Estados Unidos, a tradição e a proteção legal - pela Lei Básica - das liberdades fundamentais internacionalmente reconhecidas como a "liberdade de reunião pacífica e a liberdade de expressão e liberdade de imprensa".
Segundo a mesma nota, a representação consular "não vai tomar partido na discussão do desenvolvimento político de Hong Kong, nem apoiar quaisquer indivíduos ou grupos particulares envolvidos".
A representação diplomática considerou também que a cidade tem beneficiado de um "diálogo vigoroso entre os cidadãos e de uma tradição firmemente estabelecida de expressão pacífica e ordeira dos diferentes pontos de vista".
"De acordo com esta tradição, apelamos a todas as partes que se abstenham de qualquer ação que possa provocar a escalada na tensão, para que seja aplicada a moderação e para que as diferentes opiniões sobre o futuro político da região sejam apresentadas de forma pacífica", concluiu.
Pequim anunciou, a 31 de agosto, que os aspirantes ao cargo de chefe do Governo vão precisar de reunir o apoio de mais de metade dos membros de um comité de nomeação para poderem concorrer à próxima eleição e que apenas dois ou três serão selecionados.
Ou seja, a população de Hong Kong exercerá o seu direito de voto mas só depois daquilo que os democratas designam de triagem.
A China tinha prometido à população de Hong Kong, cujo chefe do Governo é escolhido por um colégio eleitoral composto atualmente por cerca de 1.200 pessoas, que poderia escolher o seu líder em 2017.
11:08 - 29 de Setembro de 2014
China adverte contra eventual ingerência externa


A China advertiu hoje contra a eventual ingerência externa no âmbito dos protestos em Hong Kong, sublinhando que os assuntos relativos à Região Administrativa Especial chinesa caem na esfera da sua soberania.
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China adverte contra eventual ingerência externa
Reuters
"Hong Kong é China", pelo que os assuntos respeitantes a esse território "são de soberania chinesa", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, em conferência de imprensa.
Por isso, "opomo-nos à interferência externa, por parte de qualquer país, nos assuntos internos da China", frisou, aludindo às reações de várias nações aos protestos na antiga colónia britânica.
O Governo chinês recusa "formalmente" qualquer tipo de apoio a "atividades ilegais como o movimento 'Occupy Central'", frisou.
O movimento de desobediência civil criado em janeiro de 2013, cujo objetivo é paralisar a atividade no distrito de Central, o coração financeiro de Hong Kong, caso os governos de Hong Kong e de Pequim não cheguem a um acordo com vista à implementação do sufrágio universal pleno, sem restrições, nas próximas eleições para o cargo de chefe do executivo, em 2017.
Hua Chunying qualificou de "assembleia ilegal" os protestos de Hong Kong nos últimos dias, apontando que "debilitam a ordem social e o Estado de Direito" no território.
Os protestos em Hong Kong surgem depois de Pequim ter anunciado, a 31 de agosto, que os aspirantes ao cargo de chefe do Governo vão precisar de reunir o apoio de mais de metade dos membros de um comité de nomeação para poderem concorrer à próxima eleição e que apenas dois ou três serão selecionados.
Ou seja, a população de Hong Kong exercerá o seu direito de voto, mas só depois daquilo que os democratas designam de 'triagem'.
A China tinha prometido à população de Hong Kong, cujo chefe do Governo é escolhido por um colégio eleitoral composto atualmente por cerca de 1.200 pessoas, que seria capaz de escolher o seu líder em 2017.
10:42 - 29 de Setembro de 2014
Mais de 180 mil assinam petição a pedir apoio de Obama


Mais de 180 mil pessoas subscreveram uma petição pedindo o apoio do Presidente norte-americano a eleições democráticas em Hong Kong, instando-o a "pressionar o Governo chinês" para evitar uma réplica do massacre de Tiananmen.
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Mais de 180 mil assinam petição a pedir apoio de Obama
Reuters
"A recente decisão de Pequim descarta a realização de uma eleição democrática para o chefe do Executivo de Hong Kong, fazendo com que se tornassem inevitáveis os protestos pacíficos, em larga escala, em Hong Kong. Dado os antecedentes de Pequim, tememos que um segundo massacre de Tiananmen possa acontecer em Hong Kong. Acreditamos que os Estados Unidos têm a responsabilidade de evitar tais tragédias sangrentas que sucedam", refere a missiva dirigida a Barack Obama, disponível no portal da Casa Branca, que contava cerca das 10:00 de hoje (hora de Lisboa) com 181.208 assinaturas.
Os autores da petição, criada a 04 de setembro, lançam ainda um "forte apelo" à administração norte-americana "para que deixe claro junto das autoridades de Pequim que qualquer ação para reprimir manifestações pacíficas pela força será veementemente contestada e severamente punida".
"Nós, os amantes da democracia que vivemos nos Estados Unidos e noutras partes do mundo, instamo-lo a pressionar o Governo chinês a honrar a sua promessa", lê-se na mesma missiva.
Um pouco por todo o mundo têm ecoado mensagens de apoio movimento pró-democracia no território, as quais ganharam força depois de a polícia antimotim da antiga colónia britânica ter lançado gás lacrimogéneo contra manifestantes, muitos do quais estudantes, munidos somente de guarda-chuvas.
A agitação nas ruas intensificou-se sobretudo no sábado, depois de uma semana de boicote às aulas por parte dos estudantes universitários ter culminado numa manifestação que resvalou em confrontos.
Um grupo denominado Hong Kong Overseas Alliance lançou nas redes sociais uma campanha intitulada "United for Democracy: Global Solidarity with Hong Kong" -- "Unidos pela Democracia em solidariedade global com Hong Kong", convocando encontros em vários pontos do mundo, como Londres, Sydney, Vancouver ou Nova Iorque.
Os protestos em Hong Kong estalaram depois de Pequim ter anunciado, a 31 de agosto, que os aspirantes ao cargo de chefe do Governo vão precisar de reunir o apoio de mais de metade dos membros de um comité de nomeação para poderem concorrer à próxima eleição, em 2017, e que apenas dois ou três serão selecionados.
Ou seja, a população de Hong Kong exercerá o seu direito de voto mas só depois daquilo que os democratas designam de 'triagem'.
A China tinha prometido à população de Hong Kong, cujo chefe do Governo é escolhido por um colégio eleitoral composto atualmente por cerca de 1.200 pessoas, que seria capaz de escolher o seu líder em 2017.


 copiado  http://www.noticiasaominuto.com/

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