PML: Luciana Genro sairá como revelação da disputa
Candidata do Psol lembra adversários da disputa ao Planalto que vivemos em uma sociedade dividida em classes, e que é preciso ter um lado; Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247, questiona, porém, qual seria o lado da própria presidenciável; ele destaca dois fatos políticos importantes, um no Brasil de 1950, quando, "com argumentos muito semelhantes àqueles que Luciana Genro emprega hoje", o Partido Comunista Brasileiro, de Luís Carlos Prestes, fez campanha contra Getúlio Vargas; "Por mais absurdo que isso possa parecer nos dias de hoje, era coerente com a lógica da Guerra Fria", escreve o jornalista; e outro nos Estados Unidos, em 2000, quando lembra de Ralph Nader; "Com um discurso à esquerda de Al Gore, mas dentro de um campo político definido – o 'lado' – ele conseguiu receber 2,8 milhões de votos no país inteiro"
"Este é o sentido da eleição. O lado. E é nesta situação, diante de alternativas reais de poder, que é possível fazer opções", opina PML. O diretor do 247 em Brasília ressalta dois importantes episódios políticos para discorrer sobre o tema do "lado". Um no Brasil de 1950, quando, "com argumentos muito semelhantes àqueles que Luciana Genro emprega hoje, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) fez campanha contra Getúlio Vargas".
"Por mais absurdo que isso possa parecer nos dias de hoje, era coerente com a lógica da Guerra Fria. Quem não era aliado incondicional de uma das superportência era considerado como inimigo, e o nacionalista Getúlio se encaixava nesta categoria tanto em Washington como em Moscou", observa Paulo Moreira Leite.
Outro episódio foram as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2000, pela sucessão de Bill Clinton. "Não há comparação possível entre os universos políticos dos dois países, até porque não há equivalente ao Partido dos Trabalhadores nos Estados Unidos. Mas a eleição daquele ano guarda lições úteis para o Brasil de 2014", diz o jornalista, que lembra de Ralph Nader e Al Gore.
"Al Gore venceu no voto popular por meio milhão de votos. Mas era uma disputa apertada, num sistema indireto em que os partidos precisam ganhar a eleição em cada Estado para fazer maioria no Colégio Eleitoral que tem a última palavra na escolha do presidente. Foi aí que o voto em Ralph Nader teve um papel importante — para a vitória de Bush", relembra. "Com um discurso à esquerda de Al Gore, mas dentro de um campo político definido — o 'lado' — ele conseguiu receber 2,8 milhões de votos no país inteiro".
Leia a íntegra em De que lado tu tá?
copiado http://www.brasil247.com/pt/
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