Vice da Camargo Corrêa era contato de Youssef
Segundo depoimento do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, laranja de Alberto Youssef, Eduardo Leite, vice presidente da construtora Camargo Correa, e João Auler, membro do conselho de administração, negociaram propina diretamente com o doleiro preso pela PF; investigadores de operação Lava-Jato afirmam que as empreiteiras citadas no esquema serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada de YoussefO depoimento confirma dados levantados em escutas da PF de mensagens entre Youssef, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e uma pessoa chamada de "Leitoso".
"O que me disse o Youssef é que era um comissionamento sobre a negociação de venda de tubos da Sanko para a Camargo Corrêa. Não sei precisar qual o porcentual, não participei da negociação. Minha função era só como procurador da empresa (GFD)", afirmou o advogado.
A Sanko Sider, subcontratada pela Camargo Corrêa, também foi citada nas investigações do Ministério Público sobre os contratos para as obras da refinaria de Abreu e Lima da Petrobrás, em Pernambuco.
Investigadores de operação Lava-Jato afirmam que as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Mendes Júnior serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro preso pela PF.
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