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Acionistas do Itaú e da Natura, Neca Setubal e Guilherme Leal bancaram
praticamente todos os custos do Instituto Democracia e Sustentabilidade,
criado por Marina Silva; ambos deram R$ 6,8 milhões, em cotas idênticas
de R$ 3,4 milhões, dos R$ 7 milhões arrecadados pela entidade desde
2010; revelação foi feita pela ex-secretária-executiva da ONG, Alexandra
Reschke, ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo; tanto o Itaú
quanto a Natura foram multados pela Receita Federal durante o governo
Dilma; o banco em R$ 18,7 bilhões e a produtora de cosméticos em R$ 628
milhões; Neca, que fala em nome da candidata sobre temas como a
independência do Banco Central, também doou mais R$ 1 milhão para outra
entidade criada pela ex-senadora, o Instituto Marina Silva
30 de Setembro de 2014 às 05:41
247 - Dos R$ 7
milhões arrecadados desde 2010 pelo Instituto Democracia e
Sustentabilidade (IDS), uma das ONGs de Marina Silva, 97,1% vieram de
dois empresários que têm participação ativa em sua campanha: Neca
Setubal, a herdeira do Itaú que coordena o seu programa de governo, e
Guilherme Leal, um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura. Cada
um contribuiu com cerca de R$ 3,4 milhões, segundo a
ex-secretária-executiva da entidade, Alexandra Reschke.
A revelação foi feita por ela ao
jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta
terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito
a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em
nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do
Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.
A doação de Neca não se restringe ao
IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB,
o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013 (leia
mais aqui).
Na entrevista ao Globo, Guilherme
Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são
convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi
presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.
Durante o governo da presidente
Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal
por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos
efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de cosméticos, em R$
628 milhões.
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