Ao final do
debate na Record na noite de domingo (28), entre candidatos à
Presidência, o combate à homofobia veio à tona num confronto que causou
polêmica nas redes sociais. Ao ser questionado pela candidata Luciana
Genro (Psol) sobre a questão da violência contra os gays e da adoção de
crianças por casais
do mesmo sexo, o candidato Levy Fidelix (PRTB) defendeu tratamento
psicológico a homossexuais, "desde que fiquem bem longe", e afirmou que
não quer os votos deles.
"Dois iguais não fazem filho.
Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não
assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas
ser pai, avô que instrua seu neto. Defender a família. Não vou estimular
a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está", afirmou
Fidelix. Debate entre candidatos na RecordLuciana Genro retrucou afirmando que ela é a candidata que mais defende a família, porque defende todos os tipos de famílias:
Fidelix voltou à carga:
"O Brasil
tem 200 milhões de habitantes. Você já pensou se a moda pega? Daqui a
pouquinho vai ter 100 milhões. Vai para a [Avenida] Paulista e anda lá
um pouquinho. É feio o negócio. Essas pessoas que têm esses problemas
que sejam atendidas por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque
aqui não dá."
Após o debate, a hashtag #LevyVocêÉNojento ficou em primeiro lugar nos tópicos mais comentados do Twitter Brasil
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