14:17 - 30 de Setembro de 2014
O governador de
Hong Kong pediu hoje o fim dos protestos mas dezenas de milhares de
manifestantes não abandonam as ruas até a China garantir total respeito
pelos princípios democráticos.
Mundo
Reuters
14:17 - 30 de Setembro de 2014 | Por Lusa
Os líderes dos protestos disseram à France Press que
acreditam que a concentração de manifestantes vai aumentar esta noite,
véspera do Dia Nacional da República Popular China, que este ano
assinala os 65 anos no poder.
Nas primeiras declarações após a carga da polícia, o chefe do
Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Leung
Chun-ying disse que as concentrações que organizam o protesto "Occupy
Central" estão "fora de controlo".
"Os organizadores do 'Occupy Central'(referência ao bairro onde decorrem os protestos) disseram várias vezes que se o movimento ficar sem controlo vão pedir para se acabar com o protesto. Eu peço-lhes agora para cumprirem a promessa que fizeram à sociedade e terminem a campanha imediatamente", disse o governador.
Mas os líderes dos protestos rejeitaram os pedidos do chefe do Executivo e voltaram a pedir a demissão do governador que foi nomeado por Pequim, assim como organizam novas manifestações para as próximas horas.
"Creio que vai registar-se uma adesão em massa. Esperamos mais 100 mil pessoas esta noite e durante o Dia Nacional (01 de Outubro)", disse Ed Chin, fundador do "Occupy Central", à France Press.
Alex Chow, presidente da Federação dos Estudantes de Hong Kong pediu ao governo da região administrativa especial para ouvir os protestos e ceder às exigências dos manifestantes.
Os manifestantes exigem o respeito pelo sufrágio universal depois de Pequim ter permitido eleições em 2017 mas sob a prerrogativa de poder vetar candidaturas.
Hoje, o governo central da República Popular da China disse que os protestos em Hong Kong são ilegais.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
"Os organizadores do 'Occupy Central'(referência ao bairro onde decorrem os protestos) disseram várias vezes que se o movimento ficar sem controlo vão pedir para se acabar com o protesto. Eu peço-lhes agora para cumprirem a promessa que fizeram à sociedade e terminem a campanha imediatamente", disse o governador.
Mas os líderes dos protestos rejeitaram os pedidos do chefe do Executivo e voltaram a pedir a demissão do governador que foi nomeado por Pequim, assim como organizam novas manifestações para as próximas horas.
"Creio que vai registar-se uma adesão em massa. Esperamos mais 100 mil pessoas esta noite e durante o Dia Nacional (01 de Outubro)", disse Ed Chin, fundador do "Occupy Central", à France Press.
Alex Chow, presidente da Federação dos Estudantes de Hong Kong pediu ao governo da região administrativa especial para ouvir os protestos e ceder às exigências dos manifestantes.
Os manifestantes exigem o respeito pelo sufrágio universal depois de Pequim ter permitido eleições em 2017 mas sob a prerrogativa de poder vetar candidaturas.
Hoje, o governo central da República Popular da China disse que os protestos em Hong Kong são ilegais.
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