15:45 - 04 de Novembro de 2014
Uma denúncia feita
pelo Ministério Público Federal do Brasil sugere a existência de ações
conjuntas entre a organização criminosa Primeiro Comando da Capital
(PCC), que atua principalmente em São Paulo, e a máfia italiana.
Mundo
Lusa
15:45 - 04 de Novembro de 2014 | Por Lusa
De acordo com reportagem do diário brasileiro "Estado de
São Paulo", a referida denúncia do Ministério Público brasileiro,
apresentada à Justiça na última sexta-feira, indica que os dois grupos
criminosos atuaram em conjunto para transportar cocaína produzida na
Bolívia para portos na Europa.
A droga era transportada via Porto de Santos, em São Paulo, para países como Espanha, Holanda e Itália. Essa é a primeira vez que uma investigação do Brasil aponta relação de grupos locais com a máfia italiana, neste caso, a organização N'Drangheta, uma das quatro organizações mais atuantes da máfia italiana, com ampla ramificação internacional.
Ainda segundo a reportagem, as autoridades brasileiras confirmaram a relação entre os dois grupos a partir da interceptação de um homem chamado Dido, que seria o representante da N'Drangheta no Brasil.
Sua identificação e localização foi feita por meio de uma parceria entre a Polícia Federal brasileira e o departamento contra narcóticos do Ministério do Interior da Itália, com a ajuda do Departamento Anti-droga dos Estados Unidos (DEA).
As conversas de Dido, por sua vez, ocorriam com representantes do PCC que atuavam no Porto de Santos para a recepção e despacho da droga, embarcada em contentores.
As investigações fazem parte de uma operação já deflagrada, chamada de "Overseas", que prendeu até o momento 20 pessoas envolvidas no esquema.
Parte das prisões ocorreu em março deste ano, quando três pessoas foram detidas em flagrante ao tentarem embarcar 56 quilos de cocaína oriunda da Bolívia para a Europa.
Além da droga, as autoridades brasileiras já apreenderam 2 milhões de reais (630 mil de euros) em espécie e bens como imóveis, veículos e barco de luxo, totalizando um valor de 30 milhões de reais (10 milhões de euros).
copiado http://www.noticiasaominuto.com
A droga era transportada via Porto de Santos, em São Paulo, para países como Espanha, Holanda e Itália. Essa é a primeira vez que uma investigação do Brasil aponta relação de grupos locais com a máfia italiana, neste caso, a organização N'Drangheta, uma das quatro organizações mais atuantes da máfia italiana, com ampla ramificação internacional.
Ainda segundo a reportagem, as autoridades brasileiras confirmaram a relação entre os dois grupos a partir da interceptação de um homem chamado Dido, que seria o representante da N'Drangheta no Brasil.
Sua identificação e localização foi feita por meio de uma parceria entre a Polícia Federal brasileira e o departamento contra narcóticos do Ministério do Interior da Itália, com a ajuda do Departamento Anti-droga dos Estados Unidos (DEA).
As conversas de Dido, por sua vez, ocorriam com representantes do PCC que atuavam no Porto de Santos para a recepção e despacho da droga, embarcada em contentores.
As investigações fazem parte de uma operação já deflagrada, chamada de "Overseas", que prendeu até o momento 20 pessoas envolvidas no esquema.
Parte das prisões ocorreu em março deste ano, quando três pessoas foram detidas em flagrante ao tentarem embarcar 56 quilos de cocaína oriunda da Bolívia para a Europa.
Além da droga, as autoridades brasileiras já apreenderam 2 milhões de reais (630 mil de euros) em espécie e bens como imóveis, veículos e barco de luxo, totalizando um valor de 30 milhões de reais (10 milhões de euros).
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