Lava Jato bloqueia mais de R$ 34 mi em aplicações e previdência de suspeitos Fernando Baiano, operador do PMDB, recebeu US$ 40 mi em propina, diz delator Engenheiro que vai devolver US$ 97 milhões dispensava licitação na Petrobras Veja quanto foi bloqueado de cada suspeito até o momento: TOTAL: R$ 81,5 milhões

Lava Jato bloqueia mais de R$ 34 mi em aplicações e previdência de suspeitos

  • Fernando Baiano, operador do PMDB, recebeu US$ 40 mi em propina, diz delator
  • Engenheiro que vai devolver US$ 97 milhões dispensava licitação na Petrobras

    Operação bloqueia mais R$ 34 mi em aplicações e previdência de suspeitos

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    A Operação Lava Jato bloqueou mais R$ 33,5 milhões, incluindo aplicações, fundos de investimento e planos de previdência privada, de executivos de empreiteiras e empresas investigadas na sétima fase da investigação, segundo ofício enviado nesta sexta-feira (21) pelo banco Bradesco ao juiz federal Sérgio Moro.
    A ordem partiu de Moro, responsável pela operação que investiga desvio de recursos na Petrobras e pagamento a agentes públicos. Com as novas informações do Bradesco, o valor total bloqueado atingiu R$ 81,4 milhões.
    O Bradesco localizou e bloqueou recursos do executivo Erton Medeiros Fonseca, da empreiteira Galvão Engenharia. Na primeira leva de informações enviadas a Moro pelo Banco Central, as contas bancárias do empreiteiro apareciam zeradas. O Bradesco informou ter bloqueado R$ 666,5 mil de Medeiros em aplicações e previdência privada.
    Outro que aparecia com saldo zerado, Valdir Lima Carreiro, da Iesa Óleo & Gás, teve agora R$ 32 mil em ações bloqueadas pelo Bradesco.
    O quadro também mudou em relação a um dos investigados que aparecia no primeiro levantamento igualmente com poucos recursos em sua conta bancária. Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS, tinha apenas R$ 46,8 mil em suas contas na primeira listagem. Agora o Bradesco informou ter bloqueado R$ 11,6 milhões em fundos de investimento, aplicações e planos de previdência privada em nome de Medeiros.
    O executivo Walmir Pinheiro Santana, da UTC Engenharia, sofreu um bloqueio inicial de apenas R$ 9,3 mil em suas contas. Agora, o Bradesco congelou mais R$ 650,6 mil em fundos, aplicações e previdência. Na conta bancária de Othon Zanoide de Moraes, diretor da Queiroz Galvão, havia R$ 166 mil. Agora, o Bradesco bloqueou mais R$ 995,6 mil em aplicações financeiras.
    A empresa Techinis, do consultor Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, sofreu um bloqueio de mais R$ 4,6 milhões em fundos e aplicações no Bradesco.
    O banco congelou os recursos, mas pediu ao juiz que confirme ou não essa parte do bloqueio, pois a Techinis aparece como sócia "das respectivas empresas titulares das aplicações, não incluídas nas ordens de bloqueio".
    Na primeira informação enviada pelo BC, a Techinis teve bloqueados R$ 2 milhões em outro banco, o Santander.
    Ainda não é possível saber se todos os bancos já enviaram suas respostas completas e finais ao juiz. Por isso, o valor total bloqueado ainda pode crescer.
    Por outro lado, também pode diminuir, pois o juiz avaliará caso a caso os pedidos de desbloqueio protocolados pelos investigados, que já começaram a chegar à Justiça.
    Os valores bloqueados em contas correntes foram enviados para uma conta sob controle do Judiciário.
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    Veja quanto foi bloqueado de cada suspeito até o momento:
    • Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia) - R$ 667 mil
    • Valdir Lima Carreiro (Iesa Óleo & Gás) - R$ 32 mil
    • Agenor Magalhães Medeiros (OAS) - R$ 11,7 milhões
    • José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS) - R$ 691 mil
    • Jose Aldemario Pinheiro Filho (OAS) - R$ 52 mil
    • Ricardo Pessoa (UTC) - R$ 10,5 milhões
    • Walmir Pinheiro Santana (UTC) - R$ 660 mil
    • Othon Zanoide (Queiroz Galvão) - R$ 1,1 milhão
    • Ildefonso Colares (Queiroz Galvão) - R$ 7.511
    • Gerson Almada (Engevix) - R$ 29,9 milhões
    • Eduardo Leite (Camargo Corrêa) - R$ 4,2 milhões
    • Dalton Avancini (Camargo Corrêa) - R$ 2,7 milhões
    • João Ricardo Auler (Camargo Corrêa) - R$ 102 mil
    • Sergio Mendes (Mendes Júnior) - R$ 700 mil
    • Renato Duque (ex-diretor de Serviços da Petrobras) - R$ 3,3 milhões
    • D3TM Consultoria (empresa de Renato Duque) - R$ 152 mil
    • Fernando Baiano (lobista supostamente ligado ao PMDB) - R$ 8.873,00
    • Hawk Eyes (empresa de Fernando Baiano) - R$ 6,5 milhões
    • Techinis (empresa do lobista Fernando Baiano) - R$ 6,6 milhões
    TOTAL: R$ 81,5 milhões
    copiado  http://noticias.uol.com.br/

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