Benjamin Netanyahu Obama diz-se pronto para trabalhar com novo governo israelita
O presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, saudou hoje o "povo israelita, o
primeiro-ministro [Benjamin] Netanyahu e a coligação" para a formação de
um novo governo, informou a Casa Branca.
Mundo
Lusa
"O Presidente está ansioso por trabalhar com o
primeiro-ministro Netanyahu e o novo governo", disse o executivo
norte-americano num breve comunicado, que não menciona qualquer conversa
telefónica entre os dois homens, que têm relações extremamente tensas.
Hoje, Netanyahu conseguiu formar um governo de coligação cujo centro
de gravidade é deslocado mais para a direita do que no anterior, e que
os palestinianos consideram um governo "para a guerra e contra a paz".
A Casa Branca recorda o compromisso dos Estados Unidos de manter uma cooperação estreita com o Estado hebreu nos domínios militar, da segurança e da informação.
"Queremos também continuar as conversações sobre uma série de questões regionais", acrescenta o comunicado, que menciona as negociações sobre o programa nuclear do Irão, bem como a importância das discussões com vista a uma solução com os palestinos, ponto que tem dado origem, nos últimos meses, a uma das piores crises entre os dois aliados.
Durante a campanha eleitoral, Netanyahu enterrou a ideia de um Estado palestiniano, provocando a ira da Casa Branca e, embora tenha depois suavizado as suas declarações, Washington deixou claro que o episódio deixara marcas.
Por seu lado, para os palestinianos, a coligação formada em Israel por Benjamin Netanyahu anuncia um Governo "de guerra".
Este é um governo que tem o objetivo "de matar e de (reforçar) a colonização" nos territórios ocupados, acusa Saëb Erakat, responsável negocial palestiniano, no que é acompanhado por Nabil Chaath, membro do Comité Central da Fatah, o partido do presidente Mahmoud Abbas, segundo o qual a coligação será um "governo de colonos".
Apesar de não ser usual, o seu rival islâmico do Hamas concorda nesta matéria, com Sami Abou Zouhri, porta-voz do Hamas em Gaza, a afirmar que "este Governo reflete o crescente racismo entre os israelitas".
Com dois partidos ultraortodoxos na coligação de Governo e o Ministério da Defesa nas mãos do partido de Benjamin Netanyahu (direita), há "muito pouca esperança de que o Governo decida que a paz é muito melhor do que a ocupação e o apartheid", disse Chaath.
O presidente palestiniano pediu ao Governo israelita para escolher "a paz ou a colonização e o caos", disse o seu porta-voz à agência noticiosa francesa AFP, após as autoridades israelitas terem dado luz verde à construção de 900 novas casas de colonos em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel e que os palestinianos reivindicam como sua capital.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
A Casa Branca recorda o compromisso dos Estados Unidos de manter uma cooperação estreita com o Estado hebreu nos domínios militar, da segurança e da informação.
"Queremos também continuar as conversações sobre uma série de questões regionais", acrescenta o comunicado, que menciona as negociações sobre o programa nuclear do Irão, bem como a importância das discussões com vista a uma solução com os palestinos, ponto que tem dado origem, nos últimos meses, a uma das piores crises entre os dois aliados.
Durante a campanha eleitoral, Netanyahu enterrou a ideia de um Estado palestiniano, provocando a ira da Casa Branca e, embora tenha depois suavizado as suas declarações, Washington deixou claro que o episódio deixara marcas.
Por seu lado, para os palestinianos, a coligação formada em Israel por Benjamin Netanyahu anuncia um Governo "de guerra".
Este é um governo que tem o objetivo "de matar e de (reforçar) a colonização" nos territórios ocupados, acusa Saëb Erakat, responsável negocial palestiniano, no que é acompanhado por Nabil Chaath, membro do Comité Central da Fatah, o partido do presidente Mahmoud Abbas, segundo o qual a coligação será um "governo de colonos".
Apesar de não ser usual, o seu rival islâmico do Hamas concorda nesta matéria, com Sami Abou Zouhri, porta-voz do Hamas em Gaza, a afirmar que "este Governo reflete o crescente racismo entre os israelitas".
Com dois partidos ultraortodoxos na coligação de Governo e o Ministério da Defesa nas mãos do partido de Benjamin Netanyahu (direita), há "muito pouca esperança de que o Governo decida que a paz é muito melhor do que a ocupação e o apartheid", disse Chaath.
O presidente palestiniano pediu ao Governo israelita para escolher "a paz ou a colonização e o caos", disse o seu porta-voz à agência noticiosa francesa AFP, após as autoridades israelitas terem dado luz verde à construção de 900 novas casas de colonos em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel e que os palestinianos reivindicam como sua capital.
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