Fronteiras Angola quer controlo "mais afetivo" para travar terrorismo em África

13:01 - 18 de Maio de 2015
Angola quer controlo mais afetivo para travar terrorismo em África


O Presidente de Angola propôs hoje aos chefes de Estado dos países dos Grandes Lagos um reforço dos mecanismos regionais antiterrorismo e um controlo de fronteiras "mais efetivo", tendo em conta "a seriedade" do terrorismo em África.
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Angola quer controlo mais afetivo para travar terrorismo em África
Lusa
José Eduardo dos Santos discursava em Luanda na abertura da cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) convocada para analisar a situação regional, tendo apontado o recente massacre de cerca de 150 estudantes no Quénia, e outros atos terroristas perpetrados pelo grupo islâmico somali Al Shebab, como exemplo desta preocupação.
"Convido vossas excelências a inscrever na nossa agenda como ponto de destaque o fenómeno do terrorismo e a encarar com muita seriedade a forma de o prevenir e combater", disse José Eduardo dos Santos.
Nesse sentido, o Presidente angolano sugeriu aos restantes chefes de Estado da CIRGL presentes na cimeira o "alargamento e o reforço dos mecanismos regionais de luta antiterrorista", mediante uma "colaboração mais estreita entre as nossas agências de informação e inteligência", assim como com o "controlo mais efetivo da circulação transfronteiriça e da imigração ilegal".
"Isso não significa que tenhamos de manter uma atitude xenófoba em relação aos cidadãos de outros Estados, africanos ou vindos de fora do continente, que procuram refúgio ou que buscam contribuir de forma legal e honesta para o desenvolvimento dos nossos países", apontou o chefe de Estado angolano.
Participam na reunião de hoje, além do chefe de Estado angolano, os presidentes do Sudão do Sul, Salva Kiir, da Zâmbia, Edgar Lungu, da República Democrática do Congo (RDCongo), Joseph Kabila, a Presidente interina da República Centro-Africana (RCA), Catherine Samba Panza, o vice-Presidente do Sudão, Hassabo Mohamed, e o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, este enquanto convidado especial.
Esta cimeira vai analisar e deliberar sobre os relatórios das reuniões dos ministros da Defesa e das chefias militares e de serviços de informação e segurança dos países que integram a CIRGL, realizadas na última semana em Luanda, tendo os conflitos no Sudão do Sul, RCA, RDCongo e agora no Burundi em plano de destaque.
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