A comunidade
internacional "não tem o direito de fracassar" na luta contra o
aquecimento climático, advertiu hoje, em Berlim, o ministro dos Negócios
Estrangeiros francês, Laurent Fabius.
Mundo
Lusa
"Não temos o direito de fracassar (...) é preciso que nos
empenhemos resolutamente porque não há solução alternativa, pela
simples razão de não existir um planeta alternativo", declarou Fabius na
abertura do "Diálogo de Petersberg", uma reunião informal sobre o
clima, iniciada em 2010 pela chanceler alemã, Angela Merkel, na
sequência do fracasso da cimeira de Copenhaga, em 2009.
Esta reunião decorre hoje e terça-feira em Berlim, onde os
representantes de 35 países se reuniram para uma série de trabalhos
preparatórios para a Conferência das Partes 21 (COP 21, que reúne
anualmente os representantes dos países), em Paris, no final do ano.
Em Paris, deverá ser assinado um acordo mundial para limitar o aquecimento do planeta a 2º centígrados, relativamente à era pré-industrial.
Na terça-feira, a conferência de Berlim conta com a presença do Presidente francês, François Hollande, e de Merkel.
Na preparação da COP 21, presidida pela França, várias reuniões e cimeiras realizaram-se já e "decorrerão ainda vários encontros" antes de Paris, acrescentou Fabius, referindo-se nomeadamente à sessão formal de negociações em Bona, no início de junho, incluindo a cimeira do G7 (grupo dos sete países mais industrializados - Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Estados Unidos, Canadá e Japão), a 07 e 08 de junho, em Munique.
O êxito em Paris "depende de todos", disse. "Esta é a minha mensagem principal para a reunião de Petersberg: chegou a altura de adotar orientações, soluções", sublinhou.
"Pouco menos de 40 países apresentaram a contribuição" para a COP 21, disse, acrescentando "ser essencial que cada um, a começar pelos países ricos, anuncie a sua", antes da data limite de 30 de outubro.
"É preciso passar à velocidade superior", concordou a ministra do Ambiente alemã, Barbara Hendriks, que inaugurou com Fabius o encontro em Berlim.
"Há uma obrigação moral de lutar contra a desregulação climática, em relação às gerações futuras e às pessoas já atingidas" pelo aquecimento climática, declarou, lembrando a vontade de Berlim de reduzir, até 2020, em 40% as emissões alemães de gases com efeito de estufa (GEE), relativamente aos valore de 1990.
Em dezembro, a COP 21 deverá chegar a um consenso sobre um texto que marque uma viragem na luta contra o aquecimento global, fenómeno cada vez mais documentado, visível e ameaçador.
A comunidade internacional definiu como objetivo limitar o aquecimento climático em curso a dois graus centígrados (2º), relativamente à era pré-industrial.
Sem o limiar dos 2º, os climatólogos duvidam que o sistema climático possa ser recuperado, tanto mais que a temperatura média do planeta já subiu 0,8º.
Na ausência de novas medidas, e perante a trajetória atual, no final do século a temperatura média terá aumentado entre 4º e 5º graus. Uma perspetiva sinónimo de acontecimentos climáticos extremos mais frequentes, perigos para a segurança alimentar e fenómenos migratórios de grande amplitude.
Até outubro, os países devem anunciar os objetivos de redução de GEE e os meios para os concretizar.
A UE comprometeu-se a reduzir em 40% as emissões em 2030 relativamente a 1990.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Em Paris, deverá ser assinado um acordo mundial para limitar o aquecimento do planeta a 2º centígrados, relativamente à era pré-industrial.
Na terça-feira, a conferência de Berlim conta com a presença do Presidente francês, François Hollande, e de Merkel.
Na preparação da COP 21, presidida pela França, várias reuniões e cimeiras realizaram-se já e "decorrerão ainda vários encontros" antes de Paris, acrescentou Fabius, referindo-se nomeadamente à sessão formal de negociações em Bona, no início de junho, incluindo a cimeira do G7 (grupo dos sete países mais industrializados - Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Estados Unidos, Canadá e Japão), a 07 e 08 de junho, em Munique.
O êxito em Paris "depende de todos", disse. "Esta é a minha mensagem principal para a reunião de Petersberg: chegou a altura de adotar orientações, soluções", sublinhou.
"Pouco menos de 40 países apresentaram a contribuição" para a COP 21, disse, acrescentando "ser essencial que cada um, a começar pelos países ricos, anuncie a sua", antes da data limite de 30 de outubro.
"É preciso passar à velocidade superior", concordou a ministra do Ambiente alemã, Barbara Hendriks, que inaugurou com Fabius o encontro em Berlim.
"Há uma obrigação moral de lutar contra a desregulação climática, em relação às gerações futuras e às pessoas já atingidas" pelo aquecimento climática, declarou, lembrando a vontade de Berlim de reduzir, até 2020, em 40% as emissões alemães de gases com efeito de estufa (GEE), relativamente aos valore de 1990.
Em dezembro, a COP 21 deverá chegar a um consenso sobre um texto que marque uma viragem na luta contra o aquecimento global, fenómeno cada vez mais documentado, visível e ameaçador.
A comunidade internacional definiu como objetivo limitar o aquecimento climático em curso a dois graus centígrados (2º), relativamente à era pré-industrial.
Sem o limiar dos 2º, os climatólogos duvidam que o sistema climático possa ser recuperado, tanto mais que a temperatura média do planeta já subiu 0,8º.
Na ausência de novas medidas, e perante a trajetória atual, no final do século a temperatura média terá aumentado entre 4º e 5º graus. Uma perspetiva sinónimo de acontecimentos climáticos extremos mais frequentes, perigos para a segurança alimentar e fenómenos migratórios de grande amplitude.
Até outubro, os países devem anunciar os objetivos de redução de GEE e os meios para os concretizar.
A UE comprometeu-se a reduzir em 40% as emissões em 2030 relativamente a 1990.
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