Inflação nos EUA se desacelera em novembro. Francesa Total é condenada a pagar 500 mil euros por corrupção no Irã. Petrobras e francesa Total criarão empresa de energia renovável no Brasil

Inflação nos EUA se desacelera em novembro

AFP/Arquivos / Don EmmertCompras na Quinta Avenida em Nova York, 23 de novembro de 2018
A inflação dos Estados Unidos se desacelerou consideravelmente, a 0,1%, em novembro, apesar do aumento dos salários e do gasto dos consumidores, segundo o índice de referência publicado nesta sexta-feira (21) pelo Departamento de Comércio.
O Índice de Preços do Consumidor (PCE) teve alta acumulada em 12 meses de 1,8%, abaixo da meta de 2% do Fed, que na quarta-feira elevou sua taxa de juros.
A desaceleração em novembro se deveu principalmente a uma queda dos preços da energia, mas excluindo as categorias voláteis de combustíveis e alimentos, o índice se manteve em 1,9% em novembro, como no mesmo mês do ano anterior.
O índice teve um pico de 2,4% em julho, mas caiu a 2% em outubro, e continuou sua queda.
O Fed elevou a taxa de juros na quarta-feira pela quarta vez este ano, em uma tentativa de antecipar um aumento da inflação nos Estados Unidos, devido ao superaquecimento econômico, que ainda não ocorreu.
A renda individual cresceu 0,2% no mês passado, em comparação com outubro, devido a um aumento igual nos salários, segundo o relatório. A marca foi menor do que a prevista pelos analistas.
A despesa teve um aumento maior de 0,4% no mês, embora também abaixo do esperado.
Os desembolsos em novembro foram 2,8% superiores aos de novembro de 2017.

Francesa Total é condenada a pagar 500 mil euros por corrupção no Irã

AFP / CHRISTOPHE SIMONA gigante francesa Total foi condenada a uma multa de 500 mil euros por "corrupção de um agente público estrangeiro"
A gigante francesa Total foi condenada, nesta sexta-feira (21), em Paris, a uma multa de 500 mil euros por "corrupção de um agente público estrangeiro" durante a negociação de um grande contrato de exploração de gás no Irã em 1997.
Entre 2000 e 2004, a Total chegou a pagar 30 milhões de dólares em subornos a intermediários para conseguir um contrato para explorar o campo de gás de South Pars, no Golfo Pérsico, enquanto Teerã estava sujeito ao embargo dos Estados Unidos.
Durante a longa investigação do caso, o ex-presidente da empresa, Christophe de Margerie, e um dos intermediários iranianos morreram.
Outro intermediário iraniano, Abbas Yazdi, está supostamente morto. Na ausência de uma certidão de óbito, porém, o tribunal condenou-o a quatro anos de prisão.
A investigação foi aberta em 2006 na França e se concentrou em dois contratos: o do campo de South Pars, assinado em 1997, no valor de 2 bilhões de dólares; e um anterior, de julho de 1995, para explorar os campos petrolíferos iranianos de Sirri A e E, também no Golfo.
Após a entrada em vigor de uma nova lei anticorrupção na França, porém, a Total foi julgada apenas pelas comissões ilegais pagas depois de 2000.
A companhia petrolífera também é suspeita de ter pago 60 milhões de dólares em subornos, entre 1995 e 2004, através de intermediários e de uma empresa fantasma, a Baston Limited, a um filho do ex-presidente Ali Rafsanjani, sob supostos contratos de consultoria.
A Total já pagou 398 milhões de dólares aos Estados Unidos em 2013 por esse escândalo. Agora afirma que o acordo com as autoridades americanas proíbe comentários sobre o mérito do assunto.

Petrobras e francesa Total criarão empresa de energia renovável no Brasil

AFP/Arquivos / Martin BureauA gigante petroleira francesa Total anunciou nesta sexta-feira (21) a criação de uma joint-venture entre a Total Eren e a Petrobras, até julho de 2019, para desenvolver conjuntamente projetos solares e eólicos no Brasil
A gigante petroleira francesa Total anunciou nesta sexta-feira (21) a criação de uma joint-venture entre a Total Eren e a Petrobras, até julho de 2019, para desenvolver conjuntamente projetos solares e eólicos no Brasil.
Um acordo-marco foi assinado entre a Total e a Petrobras para criar essa companhia, cujo objetivo é gerar uma "capacidade de produção de eletricidade de fontes renováveis que possa chegar a 500 MW" nos próximos cinco anos, informou a Total em um comunicado.
A sociedade Total Eren, antigamente chamada de Eren Renewable Energy, tem 23% de seu capital controlado pela Total desde setembro de 2017 e se especializa no desenvolvimento de projetos de energia renovável.
Este anúncio concretiza um protocolo de acordo assinado em julho passado entre a Total, a Total Eren e a Petrobras para executar projetos comuns em energia solar e eólica em Brasil.
Esta colaboração em energias renováveis faz parte de uma aliança mais ampla entre a Total e a gigante petroleira brasileira, de março de 2017. Esta aliança se concentrava na atividade primordial dos dois grupos - prospecção e produção de petróleo e gás, bem como pesquisa e desenvolvimento.
A Total ainda anunciou que vai recuperar os 10% restantes de participação da Petrobras no campo petrolífero de águas profundas da Lapa, na bacia de Santos.
Caso receba aprovação das autoridades brasileiras, a Total terá, a partir de agora, 45% deste campo, junto da anglo-holandesa Shell (30%) e da Repsol-Sinopec (25%), segundo o comunicado.

copiado https://www.afp.com/pt

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