Anglo American retoma produção em mina de ferro no Brasil Dono de canal de TV fechado na Nicarágua é acusado de "terrorismo"

Anglo American retoma produção em mina de ferro no Brasil

AFP/Arquivos / RODGER BOSCH(Arquivo) O diretor-executivo da Anglo American, Mark Cutifani
A gigante da mineração Anglo American anunciou ter retomado a produção em uma mina de ferro no Brasil que ficou fechada por oito meses para a inspeção e substituição de um mineroduto com vazamentos.
O fechamento do sistema Minas-Rio, em março, custou à empresa, com sede em Londres e Johannesburgo, 320 milhões de dólares, segundo um comunicado aos investidores divulgado nesta sexta-feira.
A retomada de um dos maiores projetos de mineração do mundo permitirá à Anglo American saciar o apetite da China. A mina recebeu permissão este ano para se expandir.
"A proteção do entorno natural que rodeia as comunidades locais e a integridade geral do mineroduto foram o foco do nosso trabalho para retomar o Minas-Rio", disse seu diretor-executivo, Mark Cutifani.

Dono de canal de TV fechado na Nicarágua é acusado de "terrorismo"

AFP / MAYNOR VALENZUELAFachada da sede do canal 100% Notícias em Manágua
O jornalista Miguel Mora, dono do canal a cabo 100% Notícias, foi acusado neste sábado de "conspiração" e "terrorismo" após o fechamento de sua emissora, crítica do governo do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, em meio a denúncias de uma escalada para calar a imprensa independente.
Mora "está sendo apresentado pela direção de Assistência Judicial ao Tribunal de Audiência da Sexta Vara Criminal por delitos de conspiração e terrorismo", informou o advogado Pablo Cuevas, da Comissão Permanente de Direitos Humanos (CPDH).
Autoridades do complexo judicial negaram acesso ao advogado Julio Montenegro, também da CPDH, para assumir a defesa de Mora, informou Cuevas.
O jornalista foi detido na sexta-feira à noite, após uma operação policial que fechou o a emissora e foi levado ao tribunal acompanhado por um grande dispositivo de segurança.
Sua prisão coincide com uma investida do governo Ortega contra meios de comunicação e organismos de direitos humanos.
Esta semana foram expulsas da Nicarágua duas missões da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que monitoravam a situação no país.
Mora se tornou o primeiro jornalista e dono de veículo de comunicação acusado dos mesmos crimes atribuídos a líderes e participantes de protestos contra o governo, que em oito meses deixaram mais de 320 mortos, centenas de detidos e milhares de refugiados.
Além de Mora, também foi detida a diretora de redação do 100% Notícias, Lucía Pineda, que tem dupla cidadania costa-riquenha e nicaraguense.
O governo da Costa Rica solicitou à Nicarágua informações sobre o paradeiro de Pineda.
A jornalista e apresentadora Verónica Chávez, esposa de Mora, também foi detida na sexta-feira e liberada pouco depois.
"Chegaram como 40 homens da tropa de choque dando chutes, armados, (dizendo) 'joguem-se no chão' e empurravam, tudo aquilo brusco. Estamos em um país sem lei, há (organismos) de direitos humanos, nada que te defenda", contou Chávez sobre a ocupação do canal.
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