Bebbiano sinaliza um “arreglo” ao chefe. BBB17: as contas do aluguel de uma sigla

Bebbiano sinaliza um “arreglo” ao chefe

Gustavo Bebbiano, agora, tarde da noite, soltou uma nota para tentar amanhecer ainda ministro.
Em duas laudas, diz que Jair Bolsonaro não tem responsabilidade alguma pelos repasses de dinheiro do Fundo Eleitoral. O que, técnica e contabilmente, é verdade.
O problema é que tenta estender para si o mesmo papel, dizendo que os repasses foram “por conta e ordem” dos diretórios estaduais.
Como é por “conta e ordem” algo que é objeto de um cheque do responsável pela destinação do dinheiro?
Como, se na ata partidária publicada hoje pela Folha, fica claro que caberá a ele, como “Presidente da Comissão Executiva Nacional do PSL decidir sobre a distribuição dos recursos”, em razão de critérios político eleitorais?
A nota deixa claro que Bebbiano está disposto a pedir arreglo e virar um molambo que implora, até por telefone, a piedade de Moro e da matilha policial.
Não é mais possível, ao que parece.
Bolsonaro tem a escolha do golpe de misericórdia ou de deixá-lo sangrar a sua insignificância.
Ao que se sente, não vai haver piedade.
A solidariedade que Bebbiano teve nestas primeiras 24 horas se desvanecerá à medida em que se veja que ele se torna um trapo.
O medo do que Bolsonaro pode fazer, não.


BBB17: as contas do aluguel de uma sigla

Bivar, Bolsonaro, Bebbiano. Ninguém é inocente da história do aluguel da sigla do PSL para abrigar a bem sucedida aventura presidencial do ex-capitão.
Bolsonaro deixou o PP, foi para o PSC (onde ainda está seu pitfilho Carlos), flertou com a sigla de José Maria Eymael, assinou uma “promessa de filiação” ao Partido Ecológico, que ]viraria “Patriotas” e acabou alugando, mobiliado, o quarto-e-sala do PSL a Luciano Bivar.
Nestes negócios, seu procurador foi Gustavo Bebbiano, tanto que foi a ele que se passou o poder de fato em arranjos assim: o de assinar cheques com recursos dos fundos (públicos) de campanha.
O preço fica claro na matéria de hoje do Estadão: de R$ 1,8 milhão repassados a Bivar por Bebbiano, R$ 1,1 milhão foram para a Nox Entretenimento, estúdio de gravação musical de seu filho Cristiano Bivar (R$ 250 mil) e para a grafiqueta de uma portinha só de seu subordinado Luiz Alfredo Vidal Nunes, dirigente local do PSLv (R$ 848 mil.
“Tudo perfeitamente legalizado”, diz Luciano Bivar.
O BBB17 é um espetáculo, mas até agora só Bebbiano foi para o “paredão”.
copiado http://www.tijolaco.net/b

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