Brasil projeta economia de mais de R$ 1 trilhão em 10 anos com reforma da Previdência. Advogado de Ghosn pede mudança no sistema judicial japonês


Brasil projeta economia de mais de R$ 1 trilhão em 10 anos com reforma da Previdência

AFP / Sergio LIMAO Brasil projeta uma economia total de 1,164 trilhão de reais (314,5 bilhões de dólares) em 10 anos com a reforma da Previdência, conforme projeto apresentado nesta quarta-feira pelo governo de Jair Bolsonaro
O Brasil projeta uma economia total de 1,164 trilhão de reais em 10 anos com a reforma da Previdência, conforme projeto apresentado nesta quarta-feira pelo governo de Jair Bolsonaro, que vai ao encontro das expectativas dos mercados.
A proposta estabelece uma idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens, segundo o documento divulgado pelo Ministério da Economia com os detalhes do projeto de emenda constitucional que deve ser votado pelo Congresso nos próximos meses.
A reforma também estabelece que os brasileiros devem contribuir 40 anos com o sistema para se aposentar com uma pensão integral.
"Precisamos ajustar as regras das aposentadorias. As pessoas vivem mais, a expectativa de sobrevida está aumentando. As mulheres têm menos filhos, o que significa menos gente no mercado de trabalho", afirmou o secretário de Previdência Social, Leonardo Rolim, ao apresentar os detalhes em Brasília.
O texto inclui os setores público e privado e totaliza 1,072 trilhão de reais.
Soma-se a essa cifra uma economia de 92,3 bilhões resultante da reforma do regime de aposentadoria das Forças Armadas, que será apresentada nos próximos 30 dias.
Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, foram pessoalmente ao Congresso para entregar o projeto ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
O Congresso será um aliado fundamental do governo para fazer a proposta avançar, já que é uma reforma constitucional que requer o endosso de uma maioria especial de 3/5 em ambas as câmaras.

Advogado de Ghosn pede mudança no sistema judicial japonês

AFP / Behrouz Mehri(Arquivo) O novo advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka
A longa detenção de Carlos Ghosn no Japão, criticada no exterior, deve servir para "alterar" o sistema judicial japonês, disse nesta quarta-feira o novo advogado do executivo, reiterando a inocência do mesmo.
"Os promotores o mantém na prisão porque ele não confessa. Quero que as pessoas se perguntem se é apropriado, do ponto de vista das normas internacionais", declarou Junichiro Hironaka, em sua primeira coletiva de imprensa em Tóquio.
"Como este caso se tornou internacional, acredito que é hora de alterar o sistema", acrescentou.
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a organização japonesa Centro para os Direitos dos Presos denunciaram nesta quarta-feira as "graves falhas" do sistema judiciário japonês.
Ghosn, cuja detenção em 19 de novembro abalou o mundo dos negócios, é acusado de ocultar parte de sua renda às autoridades do mercado de ações, totalizando 9,2 bilhões de ienes (74 milhões de euros), entre 2010 e 2018.
Ele também é acusado de quebra de confiança, crimes pelos quais pode ser condenado a até 15 anos de prisão.
Ghosn, de 64 anos, primeiro escolheu Motonari Otsuru, um ex-promotor, como advogado. Mas em face de sua atitude considerada passiva e da rejeição de seus pedidos de libertação, trocou na semana passada sua equipe de defesa.
"Os procedimentos para preparar o julgamento estão começando e deve ocorrer logo após o verão ou outono", disse Hironaka.

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