Frente ao episódio de um sargento preso com 39 kg de cocaína em um avião da comitiva de Jair Bolsonaro na Espanha, voltou a ser compartilhado no Twitter um post de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no qual o deputado insinuava que 'governos anteriores' transportavam drogas em aviões oficiais.



Pedro Graminha
Do UOL, em São Paulo
26/06/2019 18h32

Frente ao episódio de um sargento preso com 39 kg de cocaína em um avião da comitiva de Jair Bolsonaro na Espanha, voltou a ser compartilhado no Twitter um post de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no qual o deputado insinuava que 'governos anteriores' transportavam drogas em aviões oficiais.
Publicado em 14 de fevereiro, o vídeo ecoa suspeitas levantadas pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, de que aviões do ministério poderiam ter ser usados para transportar narcóticos.
"Essa prática é muito recorrente na Venezuela, que é um dos países que o PT sempre apoiou. Inclusive com a ajuda e uso de integrantes das Forças Armadas", declarou o deputado, que assinou um requerimento de informação ao ministério da saúde para averiguar a situação.
No Twitter, usuários ironizaram o parlamentar pedindo que ele prossiga com a investigação.




O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou que o episódio tenha relação com a sua equipe e o classificou como "inaceitável".
"Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.

Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável. Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!


Em nota, a assessoria de Bolsonaro afirmou que o militar não trabalha na Presidência da República e não estava na comitiva presidencial. "Ele pertence ao Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira e exerce função de comissário de bordo"
Reportagem da Folha afirma que o militar fez 29 viagens e acompanhou comitivas de três presidentes: Bolsonaro, Temer e Dilma.
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