Frente ao episódio de um sargento preso com 39 kg de cocaína em um avião da comitiva de Jair Bolsonaro na Espanha, voltou a ser compartilhado no Twitter um post de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no qual o deputado insinuava que 'governos anteriores' transportavam drogas em aviões oficiais.
Publicado em 14 de fevereiro, o vídeo ecoa suspeitas levantadas pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, de que aviões do ministério poderiam ter ser usados para transportar narcóticos.
"Essa prática é muito recorrente na Venezuela, que é um dos países que o PT sempre apoiou. Inclusive com a ajuda e uso de integrantes das Forças Armadas", declarou o deputado, que assinou um requerimento de informação ao ministério da saúde para averiguar a situação.
No Twitter, usuários ironizaram o parlamentar pedindo que ele prossiga com a investigação.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou que o episódio tenha relação com a sua equipe e o classificou como "inaceitável".
"Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
Em nota, a assessoria de Bolsonaro afirmou que o militar não trabalha na Presidência da República e não estava na comitiva presidencial. "Ele pertence ao Grupo de Transportes Especiais da Força Aérea Brasileira e exerce função de comissário de bordo"
Reportagem da Folha afirma que o militar fez 29 viagens e acompanhou comitivas de três presidentes: Bolsonaro, Temer e Dilma.
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