Polícia está mobilizada para ocupar a Favela da Rocinha
Para tentar dificultar sua captura, Nem estaria mudando de visual e de casa sempre
POR VANIA CUNHA
Rio - Às vésperas de realizar uma das ocupações mais esperadas pela população do Rio, toda a polícia está mobilizada para entrar na Rocinha. Inicialmente prevista para esta quarta-feira, grande operação da Polícia Civil deve reprimir o crime e irregularidades na favela de São Conrado, na Zona Sul, e em seus arredores. A ideia é promover um ‘choque de ordem’, que vai mobilizar cinco delegacias especializadas e dezenas de agentes.
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O próximo passo deverá ser a entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ocupar um dos principais redutos do tráfico. Antes da instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado, serão montadas pelo menos três bases de apoio da polícia.
A polícia investiga a informação de que criminosos refugiados na Rocinha, fugitivos de outras áreas onde foram instaladas UPPs, estariam por trás de recentes confrontos na Zona Norte. Teria partido deles a ordem para tentar retomar as comunidades, já que precisam de lugar para se abrigar quando saírem da Rocinha. Mesmo que a favela não fosse ocupada, aliados de Nem estariam desalojados por causa de desentendimentos com o traficante. Bandidos estariam abusando da ‘hospitalidade’, tratando mal moradores e consumindo em bares sem pagar.
Ontem, o delegado Carlos Augusto Nogueira, da 15ª DP (Gávea), disse que mandou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, pedindo informações sobre o suposto atendimento médico que Nem recebeu na UPA da Rocinha. O criminoso teria passado mal após consumir álcool e drogas em excesso.
Durante o atendimento médico, o chefão do pó teria tomado medicação, soro e glicose. "Estivemos lá e estamos checando. Há informações de que ele estava com 30 a 40 seguranças e fugiu com a nossa chegada”, detalhou o delegado.
Um ‘exército’ de 100 homens com fuzis para resistir à pacificação
Diferente de traficantes de outras áreas onde foram implantadas UPPs, que fugiram antes da ocupação, há informações de que Nem tenha decidido resistir à investida da polícia. A permanência do chefão está sendo cantada nos bailes e vielas, em letras de funk que exaltam a quadrilha.
Para defender seu ‘território’, o bandido tem usado estratégias para despistar a polícia. Uma delas seria reforçar sua segurança, andando cercado por homens fortemente armados. Ele teria dado ordem para que bandidos circulem com pelo menos 100 fuzis. O bandido troca de endereço diariamente, dormindo em pelo menos três casas, uma delas, na localidade Cachopa.
Outra medida é a mudança frequente no visual. Além de ganhar massa muscular, o traficante adotou penteado com rabo de cavalo na altura da nuca e até um cavanhaque fininho. Ontem, Nem foi visto circulando pela Rocinha com boné preto e camisa apertada, da mesma cor.
COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/rio
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O próximo passo deverá ser a entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ocupar um dos principais redutos do tráfico. Antes da instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado, serão montadas pelo menos três bases de apoio da polícia.
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
A determinação é que seja feita ‘operação-asfixia’ contra a quadrilha do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Agentes devem reprimir pontos de ‘gatonet’, roubos e comércio pirata.A polícia investiga a informação de que criminosos refugiados na Rocinha, fugitivos de outras áreas onde foram instaladas UPPs, estariam por trás de recentes confrontos na Zona Norte. Teria partido deles a ordem para tentar retomar as comunidades, já que precisam de lugar para se abrigar quando saírem da Rocinha. Mesmo que a favela não fosse ocupada, aliados de Nem estariam desalojados por causa de desentendimentos com o traficante. Bandidos estariam abusando da ‘hospitalidade’, tratando mal moradores e consumindo em bares sem pagar.
Ontem, o delegado Carlos Augusto Nogueira, da 15ª DP (Gávea), disse que mandou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, pedindo informações sobre o suposto atendimento médico que Nem recebeu na UPA da Rocinha. O criminoso teria passado mal após consumir álcool e drogas em excesso.
Foto: Divulgação
Um ‘exército’ de 100 homens com fuzis para resistir à pacificação
Diferente de traficantes de outras áreas onde foram implantadas UPPs, que fugiram antes da ocupação, há informações de que Nem tenha decidido resistir à investida da polícia. A permanência do chefão está sendo cantada nos bailes e vielas, em letras de funk que exaltam a quadrilha.
Para defender seu ‘território’, o bandido tem usado estratégias para despistar a polícia. Uma delas seria reforçar sua segurança, andando cercado por homens fortemente armados. Ele teria dado ordem para que bandidos circulem com pelo menos 100 fuzis. O bandido troca de endereço diariamente, dormindo em pelo menos três casas, uma delas, na localidade Cachopa.
Outra medida é a mudança frequente no visual. Além de ganhar massa muscular, o traficante adotou penteado com rabo de cavalo na altura da nuca e até um cavanhaque fininho. Ontem, Nem foi visto circulando pela Rocinha com boné preto e camisa apertada, da mesma cor.
COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/rio
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