DJ número 1 do mundo, David Guetta esquenta réveillon do Rio Atração do fim do ano na praia, francês também toca sexta-feira no Riocentro

DJ número 1 do mundo, David Guetta esquenta réveillon do Rio

Atração do fim do ano na praia, francês também toca sexta-feira no Riocentro

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DJ David Guetta
DJ David Guetta Divulgação / Divulgação

RIO - O melhor DJ do mundo é David Guetta. Quem diz é a revista inglesa "DJ Magazine", que todo ano publica a polêmica lista com o resultado da votação, realizada em nível planetário, por meio da web. O francês de 44 anos encabeça o ranking de 2011, para desespero dos protetores do underground, que tremem cada beat eletrônico que escapa da pista do after-hours para a rádio. A indústria da música, por outro lado, agradece pela existência de Guetta. Foi por intermédio dele que artistas como Akon, Afrojack, Nicki Minaj, Usher, Kylie Minogue, Jennifer Hudson, entre outros, conseguiram alguns hits a mais nas paradas, amealhando mais alguns centavos em um mercado cada vez mais claudicante. Se você quiser ver ao vivo de que material é feito esse vencedor de três prêmios Grammy, poderá atestar sua competência nesta sexta-feira, na festa que leva o nome do DJ, no Riocentro. A noite é parte do warm-up para o festival Rio Music Conference, que acontece em fevereiro. Falta dinheiro? Sem problemas. Guetta se apresenta, de graça, neste sábado, no réveillon de Copacabana.

Escalada ao mundo pop
Guetta chega ao Brasil logo após o lançamento do álbum duplo "Nothing but the beat" (que deve ser a base de suas apresentações no Rio), em que exercita um pouco mais do que tem feito de melhor: hits pop, construídos a partir de uma fórmula repetitiva, descrita pelos DJs do underground como "cheesy", gíria da noite para "cafona". Se o conceito de "cafonice" é subjetivo, o sucesso de vendas é bem consistente. Guetta segue nas listas dos mais vendidos do mundo, e não falamos apenas do mundo das pistas — o francês está nas paradas como a da respeitada revista "Billboard".
Apresentar-se numa das maiores festas populares do mundo, como o tradicional réveillon de Copacabana, é, no mínimo, um sintoma relevante de que Guetta se tornou um DJ tão grande quanto os artistas que produz. Pense no mega-hit "The world is mine", sim, aquele mesmo que sacudiu dez entre dez pistas de dança do mundo em 2005, e você terá em mente o início da escalada de Guetta ao mundo do pop, se distanciando cada vez mais do >ita
— Não posso esquecer o underground porque foi onde me criei, mas também admito gostar muito deste momento em que tanta gente se interessa por música eletrônica. A gente queria tanto que isso acontecesse, sei lá, 15 anos atrás. Por que reclamar agora, que finalmente aconteceu? — questiona Guetta, em entrevista ao GLOBO por telefone.
Fenômeno no Facebook
Para Guetta, o mais engraçado dessa dualidade entre o pop e o underground é a percepção de parte da imprensa americana que credita ao francês o fato de "ter levado a dance music para os Estados Unidos". 
— É verdade, já respondi isso para alguns jornalistas de lá, e sempre falo "mas essa música é de vocês". Eles parecem ignorar o que aconteceu nos clubes nos anos 1980 — diz, referindo-se aos primórdios da house, em Nova York e Detroit. — Meus amigos iam aos clubes para paquerar meninas e eu ia para ficar prestando atenção aos DJs.
Segundo Guetta, a popularização da música eletrônica é algo positivo em todos os sentidos. Certamente, foi positivo para ele, que vê os números de downloads de suas faixas aumentarem exponencialmente em sites especializados como o Beatport.com, enquanto coleciona a marca de 25... milhões de "admiradores" no Facebook. Para ter um padrão de comparação, Britney Spears tem 15 milhões. Rolling Stones, ralos oito milhões. U2? Pouco mais de 11 milhões. O.k., vamos comparar com outro top DJ pop. Tiësto: 10 milhões. É, Guetta está ganhando de todo mundo mesmo.

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