Crise
Falta de oportunidades leva recém-licenciados a emigrar
por LusaHoje
Os recém-licenciados apontam a falta de oportunidades e o facto de não verem "luz ao fundo do túnel" na crise portuguesa como factores que os "empurram" para fora do país e para dentro das escolas de línguas.
"Mandei currículos para todos os hospitais e clínicas, e nada. Acabei por decidir candidatar-me a Inglaterra e inscrever-me na International House para praticar o Inglês, não só para comunicar no dia a dia, mas para lidar futuramente com os doentes", disse à Lusa Joana Pinto, de 22 anos, residente em Aveiro.
Recém-finalista do curso de cardiopneumologia da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, está convicta de que sairá de Portugal ainda antes do final do ano.
A aprendizagem do idioma - e o respectivo exame que lhe permitirá garantir a certificação europeia - prosseguirá provavelmente em Newcastle, Inglaterra, perto do hospital com o qual já assegurou um contrato de um ano, "com um salário aliciante e hipóteses de progressão na carreira".
Em Portugal, "só consigo ver precariedade. E não é que no país não se note a falta de profissionais: são precisos técnicos, mas não há vagas", lamentou.
Bruna Gomes, de 24 anos, é outra das jovens com o curso de enfermagem que no início do próximo ano vai tentar a sorte na Bélgica. Inscreveu-se numa empresa de recrutamento e de imediato pediu aulas na Eurolínguas, na Marinha Grande, onde reside.
Recém-finalista do curso de cardiopneumologia da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, está convicta de que sairá de Portugal ainda antes do final do ano.
A aprendizagem do idioma - e o respectivo exame que lhe permitirá garantir a certificação europeia - prosseguirá provavelmente em Newcastle, Inglaterra, perto do hospital com o qual já assegurou um contrato de um ano, "com um salário aliciante e hipóteses de progressão na carreira".
Em Portugal, "só consigo ver precariedade. E não é que no país não se note a falta de profissionais: são precisos técnicos, mas não há vagas", lamentou.
Bruna Gomes, de 24 anos, é outra das jovens com o curso de enfermagem que no início do próximo ano vai tentar a sorte na Bélgica. Inscreveu-se numa empresa de recrutamento e de imediato pediu aulas na Eurolínguas, na Marinha Grande, onde reside.
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