01/09/2012 12h24
- Atualizado em
01/09/2012 12h24
Aumento de salários de políticos gera polêmica em Itaí, SP
Projeto foi aprovado na Câmara de Vereadores no início do mês.
Decisão final sobre o reajuste é analisada pela prefeitura.
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Conforme mostra reportagem da TV Tem, após a decisão na Câmara, os documentos foram encaminhados à prefeitura e estão em análise no departamento jurídico. Eles podem ser vetados ou sancionados. Mas enquanto isso, o possível reajuste para quem ocupar os cargos a partir de 2013 é gera polêmica na cidade.
O encarregado de serviços gerais, Roberto Carlos dos Santos, afirma que os novos valores propostas são muito altos. A mesma opinião tem o aposentado Orlando Ferreira. “ Para o prefeito o aumento está muito arrojado”, afirma.
O salário do próximo prefeito pode chegar a R$ 17.450, quase o mesmo que ganha o governador do estado que recebe hoje cerca de R$ 18.700. Se sancionados os projetos, os futuros vereadores irão receber R$ 4 mil para participar de duas sessões mensais. Ou seja, para cada vez que um vereador participar de uma sessão, vai receber R$ 2 mil.
Com os reajustes, a Câmara Municipal e a Prefeitura terão um gasto anual de aproximadamente R$ 500 mil com os salários.
Em Itaí, de acordo com dados do Censo 2010 do IBGE, existem 24.168 habitantes. A economia é baseada principalmente na agricultura. O vereador Nassib Aparecido Fogaça afirma que votou contra o reajuste. Ele ressalta que não é candidato a reeleição, mas está no quarto mandato na Câmara. O político afirma que os reajustes estão acima da capacidade de gastos da cidade. “Itaí não comporta os salários muito altos. Estou há 16 anos como vereador e nunca vi salários tão abusivo como estes propostos agora”, ressalta.
A aprovação dos projetos teve a maioria dos votos. Votaram a favor os vereadores Isaías Ribeiro de Arruda (PTB), Nílton Fernandes de Oliveira (PTB), Sidney da Silva (PSDB), Mauro Amilcar Miranda (PSDB), Carlos Eduardo Michelin (DEM), Davi Tristão Moço (PP) e Silvio Aparecido Cassu (PP). Já dois vereadores votaram contra: Pedro Alípio Dognani (PSD) e Nassib Aparecido Fogaça (PTN).
A explicação para o aumento é dada pela diretora da câmara. De acordo com Edra de Oliveira Almeida, os novos valores não prejudicam o desenvolvimento da cidade. Além disso, eles estavam defasados. “Entre 1997 e 2004 não houve reajuste, por isso, esse reajuste para o próximo ano, 2013”, afirma.
tópicos: COPIADO : http://g1.globo.com/
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