01/09/2012 08h34
- Atualizado em
01/09/2012 10h40
Rebeldes intensificam ataques a posições do regime Assad na Síria
Ao menos 18 corpos foram achados em Damasco e região, diz oposição.
Agência oficial denuncia 'massacre' na região de Aleppo.
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Cinco corpos foram encontrados no bairro de Qadam, zona sul da capital, enquanto outros 13 foram descobertos em localidades próximas, incluindo Kafar Batna, segundo a ONG com sede em Londres.
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Muitas vítimas receberam tiros e tinham as mãos atadas, enquanto outras tinham marcas de tortura.A descoberta de cadáveres se intensificou nas últimas semanas na Síria, onde as execuções sumárias são cada vez mais frequentes, segundo o OSDH. Os mortos são rebeldes ou vítimas de ajustes de contas entre sírios favoráveis e contrários ao regime de Assad.
Fumaça se ergue após bombardeio em El Edaa, distrito de Aleppo, neste sábado (1º) (Foto: Youssef Boudlal/Reuters)
,Neste sábado, a agência oficial Sana afirmou que um grupo "terrorista" liderado por um homem identificado como Abdallah Husein al-Takal cometeu um "massacre" no bairro de Al Marjeh, perto do centro de Aleppo (norte), onde teria matado uma família, incluindo três menores de idade.
No campo de batalha, os rebeldes intensificam os ataques contra as infraestruturas das forças aéreas do regime.
Nos últimos dias, os insurgentes passaram a centrar suas ações contra as bases aéreas e os aviões do Exército. Eles alegam ter destruído vários helicópteros e aeronaves, com o objetivo de limitar o domínio da aviação síria.
Rússia
Ao mesmo tempo, a Rússia, um dos principais aliados de Damasco, afirmou que seria "ingênuo" pensar que o presidente sírio será o primeiro a retirar suas tropas, em resposta às declarações da véspera do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para quem a principal responsabilidade pelo fim da violência é do regime.
Na sexta-feira à noite, os rebeldes assumiram o controle do edifício principal de uma base aérea na cidade de Bukamal, na província de Deir Ezzor (leste), perto da fronteira com o Iraque, também de acordo com o OSDH.
"É um ponto importante para os insurgentes", disse Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.
Informações não confirmadas destacam que os rebeldes conseguiram tomar o controle de mísseis antiaéreos.
Após a operação, 16 soldados sírios foram capturados, de acordo com fontes rebeldes.
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