Dilma nomeia novos integrantes da Comissão de Ética Pública

  • Dilma nomeia novos nomes para Comissão de Ética Pública

    Dilma nomeia novos nomes para Comissão de Ética Pública Algumas decisões têm contrariado presidente


    Dilma nomeia novos integrantes da Comissão de Ética Pública 

    Portal TerraDiogo Alcântara
    A presidente Dilma Rousseff indicou o nome de três novos conselheiros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A partir do dia 24 de setembro, data da próxima reunião, passam a compor o colegiado o procurador do DF, Marcello Alencar de Araújo, o advogado trabalhista Mauro de Azevedo Menezes e o ex-deputado federal Antônio Modesto da Silveira. Os nomes foram publicados na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União.
    Dilma não tem gostado das decisões tomadas pelo grupo, que abriu diversos processos contra ministros. Um caso particular que incomodou a presidente foi a decisão do grupo de pedir a demissão do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT-RJ). Na ocasião, ela solicitou os argumentos para o pedido.
    O mandato da relatora do processo contra Lupi, Marília Muricy, venceu no último dia 24 de agosto e Dilma decidiu não renovar seu mandato pelo período de três anos. Outro conselheiro que não teve o mandato renovado foi Fábio Coutinho. Ele foi relator do procedimento de investigação contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e vinha trabalhando na relatoria do caso de supostas consultorias prestadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel.
    Da composição antiga, permanecem apenas o presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, cujo mandato termina apenas em dezembro de 2013, e o conselheiro Américo Lacombe, que foi nomeado em março deste ano. Duas vagas ainda estão em aberto, mas o colegiado já pode voltar a trabalhar, uma vez que a quantidade mínima para o funcionamento da comissão é de quatro integrantes.
    A Comissão de Ética Pública da Presidência analisa mensalmente a conduta de funcionários públicos do alto escalão. Ela é pautada pela imprensa, mas pode decidir abrir investigações se provocada por alguma instituição, como partidos políticos. A funcionários públicos na ativa, ela pode aplicar advertências e sugerir ao presidente da República a demissão do investigado. Se o processo for concluído após o afastamento do investigado, a única sanção possível é a censura ética.
    Tags: colegiado, dilma, ética, Governo, nomeação
    COPIADO  http://www.jb.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...