Justiça
Atuação do BMG no mensalão será julgada em MG
MPF considerou que deve investigar melhor as relações do banco com o governo
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Envolvimento do BMG no mensalão será julgado em MG
Banco não entrou no julgamento do Supremo Tribunal Federal porque o MPF considerou que deveria investigar melhor as relações do banco com o governo
Diretores do banco liberaram R$ 43,6 milhões para PT e empresas de Marcos Valério (foto) (Beto Barata/AE)
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O banco não entrou no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) porque o MPF considerou que deveria investigar melhor as relações do banco com o governo. Foram denunciados também na Justiça Federal, em primeira instância, os ex-dirigentes do partido, José Genoino e Delúbio Soares; Marcos Valério e sua mulher, Renilda Maria Santiago, além de Ramon Hollerbach, Cristiano de Mello Paz e Rogério Lanza Tolentino. As penas previstas variam de um a doze anos de prisão.
Em janeiro de 2003, antes que o governo Lula completasse um mês, Valério já iniciava as tratativas com o BMG, de acordo com documentos do MPF. Logo depois das primeiras reuniões, o processo registrava que o BMG começou a liberar dinheiro para o PT e Valério - o MPF afirma que o banco realizou empréstimos irregulares, uma vez que a situação financeira dos tomadores era incompatível com o valor emprestado e que as garantias dadas eram insuficientes.
Para o procurador Patrick Martins, o BMG perdoou altos valores na rolagem das dívidas. O motivo seria a garantia de diversas vantagens por parte do governo federal, como lucros na operacionalização de empréstimos consignados de servidores públicos, pensionistas e aposentados do INSS.
O BMG afirma que os empréstimos tiveram garantias "mais que suficientes e a liberação dos recursos foi precedida de cuidadosa análise". O banco ainda afirma que o Banco Central não apontou irregularidade nos empréstimos. O convênio celebrado pelo BMG com o INSS, também segundo o banco, teria seguido todos os trâmites burocráticos, sem qualquer interferência de terceiros.
(Com Agência Estado) COPIADO : http://veja.abril.com.br/
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