Lei de greve para setor público é prioridade, afirma Adams
sáb, 01/09/12
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams,
disse que a regulamentação de lei de greve para o setor público é uma
prioridade do país. Ao Blog, Adams elencou alguns pontos que precisam
ser analisados na legislação, como a operação-padrão de servidores e a
paralisação em eventos internacionais, como Copa do Mundo e Olimpíadas.
“Eu acho que o país precisa lidar e conviver com situação de greve, mas
não pode ser prejudicado pela greve”, ressaltou Adams.
Veja entrevista:
Leia a entrevista:
Blog do Camarotti – Como fica a regulamentação da lei de greve a partir de agora?
Luís Inácio Adams – Nós vamos tentar estudar agora e discutir no governo um projeto que possa ser encaminhado ao Congresso, deliberado sobre as questões. Eu acho que alguns pontos têm que ser tratados, como a questão da operação-padrão, situações em que não pode ocorrer greve, como eventos internacionais ou período de processo de eleição. As situações têm que ser adequadamente tratadas. E isso vai acontecer nos próximos meses.
Blog – É uma prioridade do governo?
Adams - Eu acho que é uma prioridade para o país.
Blog – O governo ficou com algum trauma dessa greve?
Adams - Nenhum. Eu acho que o país precisa lidar e conviver com situação de greve mas não pode ser prejudicado pela greve. A greve é um direito, mas não pode ser exercida de maneira a prejudicar todo o país
Veja entrevista:
Blog do Camarotti – Como fica a regulamentação da lei de greve a partir de agora?
Luís Inácio Adams – Nós vamos tentar estudar agora e discutir no governo um projeto que possa ser encaminhado ao Congresso, deliberado sobre as questões. Eu acho que alguns pontos têm que ser tratados, como a questão da operação-padrão, situações em que não pode ocorrer greve, como eventos internacionais ou período de processo de eleição. As situações têm que ser adequadamente tratadas. E isso vai acontecer nos próximos meses.
Blog – É uma prioridade do governo?
Adams - Eu acho que é uma prioridade para o país.
Blog – O governo ficou com algum trauma dessa greve?
Adams - Nenhum. Eu acho que o país precisa lidar e conviver com situação de greve mas não pode ser prejudicado pela greve. A greve é um direito, mas não pode ser exercida de maneira a prejudicar todo o país
Planalto fica surpreso com Ayres Britto
sex, 31/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma, Julgamento do mensalão
Até então distante do julgamento do mensalão, o
Palácio do Planalto recebeu com surpresa a afirmação feita pelo
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, de
que um projeto de lei foi alterado propositalmente para beneficiar
alguns dos réus da ação penal. A postura de Britto gerou desconforto em
integrantes da cúpula do governo.
A afirmação de Ayres Britto sobre a mudança na legislação para influenciar o julgamento foi feita na quinta-feira, quando ele votou pela primeira vez no caso. Avaliação reservada de integrantes do Planalto é de que Ayres Britto passou por cima da autonomia do Poder Legislativo e ainda criou constrangimentos ao Poder Executivo, já que o autor da lei em questão é o atual ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.
Para um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, Ayres Britto usou palavras fortes e com isso criou um atrito entre os três poderes. O presidente do STF chegou a afirmar que a manobra “é um veemente, desabrido, escancarado” à Constituição. A lei em questão deu nova regulação para os repasses do “bônus-volume”, que são comissões que as agências recebem das empresas de comunicação como incentivo pelos anúncios veiculados.
No processo do mensalão, a Procuradoria Geral da República acusou uma empresa de Marcos Valério de ficar com R$ 2,9 milhões de bônus que, por contrato, deveriam ser devolvidos para o Banco do Brasil. Pela nova lei sancionada pelo ex-presidente Lula, essa prática passa a ser legal.
Publicado às 16h08.
A afirmação de Ayres Britto sobre a mudança na legislação para influenciar o julgamento foi feita na quinta-feira, quando ele votou pela primeira vez no caso. Avaliação reservada de integrantes do Planalto é de que Ayres Britto passou por cima da autonomia do Poder Legislativo e ainda criou constrangimentos ao Poder Executivo, já que o autor da lei em questão é o atual ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.
Para um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, Ayres Britto usou palavras fortes e com isso criou um atrito entre os três poderes. O presidente do STF chegou a afirmar que a manobra “é um veemente, desabrido, escancarado” à Constituição. A lei em questão deu nova regulação para os repasses do “bônus-volume”, que são comissões que as agências recebem das empresas de comunicação como incentivo pelos anúncios veiculados.
No processo do mensalão, a Procuradoria Geral da República acusou uma empresa de Marcos Valério de ficar com R$ 2,9 milhões de bônus que, por contrato, deveriam ser devolvidos para o Banco do Brasil. Pela nova lei sancionada pelo ex-presidente Lula, essa prática passa a ser legal.
Publicado às 16h08.
Miriam Belchior defende regulamentação de greve
sex, 31/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Todas
Assista à entrevista completa no Jornal das Dez:
Para Miriam Belchior, não haverá sequelas com o funcionalismo
qui, 30/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Todas
Publicado às 17h20.
Com depoimentos frustrados, CPI busca novos caminhos
qui, 30/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria CPI do Cachoeira
Condenação de João Paulo deve sinalizar tendência no julgamento
qui, 30/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Julgamento do mensalão
A condenação do deputado e ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha
(PT-SP) por corrupção passiva e peculato foi vista por integrantes do
Supremo Tribunal Federal como um divisor de águas no julgamento do
mensalão. Ao Blog, um ministro do STF avaliou que esse placar folgado
pela condenação deve desestimular qualquer tipo de boicote ao
julgamento, como um eventual movimento para atrasar a votação.
Avaliação interna é de que houve um isolamento da posição de absolver
os réus do mensalão. E que, com a votação desse item, criou-se uma
maioria confortável, que deve se transformar em tendência para as
próximas etapas do julgamento. A expectativa de um grupo de ministros é
de que, com esse placar folgado, haja uma agilidade nos votos a partir
de agora para a conclusão do processo.Publicada às 7h58
Queda-de-braço entre ruralistas e ambientalistas na comissão do Código Florestal
qua, 29/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Código Florestal
PF confirma letra de mulher de Cachoeira em bilhete a juiz
qua, 29/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria Todas
Perícia feita pela Polícia Federal comprovou a
autenticidade da letra de Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos
Cachoeira, em bilhete que ela usa durante suposta ameaça ao juiz federal
Alderico Rocha Santos.
Alderico Rocha Santos disse ter sido chantageado por Andressa. Santos é responsável pelo processo da Operação Monte Carlo na Justiça Federal, que culminou na prisão do bicheiro em fevereiro.
Segundo o magistrado, Andressa o procurou afirmando que teria um dossiê contra ele e, em troca da não-publicação, teria pedido um alvará de soltura para Cachoeira.
Relembre o caso: Juiz afirma que mulher de Cachoeira tentou chantagem para soltar bicheiro
Na ocasião, Andressa pediu um pedaço do papel ao juiz e escreveu três nomes: Luis Pires, Maranhense e Marcelo Miranda. Segundo relato do juiz, Andressa perguntou a ele se conhecia as pessoas: o ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006; um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, conhecido como Maranhense; e Luis, que seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo.
De acordo com o juiz, Andressa teria dito que o jornalista teria fotos do magistrado com essas três pessoas.
O laudo da PF com autenticidade do bilhete já está na CPI do Cachoeira. Veja o bilhete:
Alderico Rocha Santos disse ter sido chantageado por Andressa. Santos é responsável pelo processo da Operação Monte Carlo na Justiça Federal, que culminou na prisão do bicheiro em fevereiro.
Segundo o magistrado, Andressa o procurou afirmando que teria um dossiê contra ele e, em troca da não-publicação, teria pedido um alvará de soltura para Cachoeira.
Relembre o caso: Juiz afirma que mulher de Cachoeira tentou chantagem para soltar bicheiro
Na ocasião, Andressa pediu um pedaço do papel ao juiz e escreveu três nomes: Luis Pires, Maranhense e Marcelo Miranda. Segundo relato do juiz, Andressa perguntou a ele se conhecia as pessoas: o ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006; um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, conhecido como Maranhense; e Luis, que seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo.
De acordo com o juiz, Andressa teria dito que o jornalista teria fotos do magistrado com essas três pessoas.
O laudo da PF com autenticidade do bilhete já está na CPI do Cachoeira. Veja o bilhete:
Publicada às 14h40
Paulo Preto dirá que cumpria ordens de Serra
ter, 28/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria CPI do Cachoeira
No seu depoimento à CPI do Cachoeira, Paulo
Vieira de Souza, o Paulo Preto, dirá que não era dono da Dersa, estatal
rodoviária do governo de São Paulo. Mas, sim, um subordinado do então
governador José Serra (PSDB-SP). E que cumpria ordens na condição de
diretor da Dersa.
Nos bastidores, Paulo Preto não esconde sua mágoa de José Serra, pela forma como deixou a Dersa. Por isso mesmo, haverá um tom de ironia nos elogios ao ex-governador para criar um constrangimento político, principalmente no momento eleitoral.
Vários emissários de Serra sondaram nos últimos dias Paulo Preto para saber qual seria o tom do depoimento. Nessas conversas, ele já disse que não fará nenhuma acusação contra a gestão tucana de Serra.
Além do ingrediente político, Paulo Preto fará um depoimento técnico, em que defenderá sua gestão na Dersa.
Publicado às 21h50.
Nos bastidores, Paulo Preto não esconde sua mágoa de José Serra, pela forma como deixou a Dersa. Por isso mesmo, haverá um tom de ironia nos elogios ao ex-governador para criar um constrangimento político, principalmente no momento eleitoral.
Vários emissários de Serra sondaram nos últimos dias Paulo Preto para saber qual seria o tom do depoimento. Nessas conversas, ele já disse que não fará nenhuma acusação contra a gestão tucana de Serra.
Além do ingrediente político, Paulo Preto fará um depoimento técnico, em que defenderá sua gestão na Dersa.
Publicado às 21h50.
Coaf registra R$ 700 milhões de movimentação ‘atípica’ da Delta
seg, 27/08/12
por Gerson Camarotti |
categoria CPI do Cachoeira
A CPI do Cachoeira recebeu no final da tarde
desta segunda (27) relatório do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) que aponta uma movimentação “atípica” nas contas
bancárias da empresa Delta de R$ 700 milhões. A construtora é suspeita
de vínculo com 0 esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso em
fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.A CPI foi alertada de que essa movimentação “atípica” não implica necessariamente irregularidade, mas são valores que fugiram ao “padrão de normalidade” desde 2003.
Esses dados serão utilizados no cruzamento de informações que a CPI fará para tentar obter a chamada “prova técnica”.
COPIADO : http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti
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