Manifestação
Ucranianos protestam junto à embaixada dos EUA em Lisboa
Dezenas de ucranianos radicados em Portugal manifestaram-se, hoje, junto à Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, para pedir sanções económicas em consequência da violência que se faz sentir na capital...
por Patrícia Gomes, editado por Ricardo Simões Ferreira
Fotografia © Gustavo Bom / Global Imagens
Dezenas de ucranianos radicados em Portugal manifestaram-se,
hoje, junto à Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, para pedir sanções
económicas em consequência da violência que se faz sentir na capital da
Ucrânia, Kiev.
Os protestos começaram por
volta das 14:00. Dezenas de ucranianos pediam apoio à comunidade
internacional e a aplicação de sanções económicas aos responsáveis da
repressão na Ucrânia.
"Pedimos aos governos dos países democráticos - que respeitam os valores humanos - que ajudem imediatamente a Ucrânia e o povo ucraniano com a aplicação de sanções económicas para parar o crime na Ucrânia e para parar o Presidente Viktor Ianukovich", adiantou Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos de Portugal. Pavlo revela ainda que está preocupado com o ambiente que se vive no país e acusa Ianukovich de ser um "criminoso" pelas mortes dos seus compatriotas.
A maior parte das pessoas falavam ucraniano, mas no meio do protesto destacavam-se alguns jovens. Maksym, um rapaz de 26 anos, sentiu a obrigação de ser solidário com o povo de Kiev. Já há alguns anos que veio para Portugal para procurar melhores condições de vida. Nas últimas semanas tem feito traduções de documentos para vários canais de televisão porque, diz, "nem sempre estão a passar a verdade", mesmo em Portugal. Acredita ainda que o Presidente não vai desistir, mas que já está em alerta: "Ianukovich já não tem aquele sorriso irónico, o que quer dizer que está preocupado".
"Pedimos aos governos dos países democráticos - que respeitam os valores humanos - que ajudem imediatamente a Ucrânia e o povo ucraniano com a aplicação de sanções económicas para parar o crime na Ucrânia e para parar o Presidente Viktor Ianukovich", adiantou Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos de Portugal. Pavlo revela ainda que está preocupado com o ambiente que se vive no país e acusa Ianukovich de ser um "criminoso" pelas mortes dos seus compatriotas.
A maior parte das pessoas falavam ucraniano, mas no meio do protesto destacavam-se alguns jovens. Maksym, um rapaz de 26 anos, sentiu a obrigação de ser solidário com o povo de Kiev. Já há alguns anos que veio para Portugal para procurar melhores condições de vida. Nas últimas semanas tem feito traduções de documentos para vários canais de televisão porque, diz, "nem sempre estão a passar a verdade", mesmo em Portugal. Acredita ainda que o Presidente não vai desistir, mas que já está em alerta: "Ianukovich já não tem aquele sorriso irónico, o que quer dizer que está preocupado".
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