Uruguai convoca particulares a plantar maconha em prédio público




  • A lei que regulou o mercado da maconha, aprovada em dezembro passado, deixou nas mãos do Estado a tarefa de controlar todos os elos da cadeia - da importação das sementes à venda da substância nas farmácias
    O governo do Uruguai lançou nesta sexta-feira um chamado para que particulares produzam, em um prédio estatal policiado, a maconha legal que, em seguida, será distribuída nas farmácias em embalagens de 5 e 10 gramas.
    Segundo a convocação difundida na página na internet do estatal Instituto de Regulamentação e Controle da Cânabis (IRCCA), o edital tem duas etapas: dos candidatos que se apresentarem a um chamado de interesse, até 18 de agosto, uma comissão técnica do IRCCA selecionará uma lista de até 20 "interessados qualificados".
    Dessa lista,o IRCA escolherá "um máximo de cinco candidatos", aos quais dará uma licença no período de até cinco anos para produzir e distribuir entre uma e duas toneladas anuais de cânabis psicoativa para venda nas farmácias.
    Os produtores deverão planejar plantas 100% femininas e prever "uma colheita escalonada para permitir a entrega do produto às farmácias em média a cada 15 dias, ao longo de todo o ano, de forma regular", acrescentou.
    A produção será feita em um prédio único de propriedade do estado, situado no departamento (estado) de San José (sudoeste), que "contará com um sistema de guarda no perímetro 24 horas por dia, 365 dias por ano".
    A lei que regulou o mercado da maconha, aprovada em dezembro passado, deixou nas mãos do Estado a tarefa de controlar todos os elos da cadeia - da importação das sementes à venda da substância nas farmácias.
    Segundo cifras oficiais, serão necessárias entre 18 e 22 toneladas anuais para abastecer um mercado estimado em 150.000 consumidores. Esses usuários deverão ser registrados para ter acesso à maconha, mediante o cultivo em clubes, o cultivo privado, ou a compra nas farmácias, escolhendo uma única opção e com quantidades limitadas.
    Mas, como este registro ainda não está em funcionamento, se começará com uma produção menor, que será gradativamente aumentada com base na demanda - antecipou no mês passado à AFP o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada.
     copiado  http://www.afp.com/pt

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