Pressionada por Malafaia, Marina recua na causa gay
Menos de 24 horas depois de divulgar seu programa de governo, que contemplava a defesa dos direitos do público LGBT, Marina Silva volta atrás e solta nota para explicar que não era bem assim; o motivo foi a reação irada de Silas Malafaia, evangélico como Marina, que disse que o programa da candidata do PSB conseguia ser "pior do que o de PT e PSDB"; "O texto do capítulo “LGBT”, do eixo “Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento, infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo", diz a nota divulgada por Marina
247 - O programa de
governo de Marina Silva, divulgado ontem, não durou um dia e já começa a
ser modificado no que tange aos direitos dos homossexuais.
O motivo foi a gritaria de setores evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia. “O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, disse ontem o religioso.
O resultado foi que Marina recuou e voltou atrás. Neste sábado, ela divulgou nota para dizer que seu programa não estava ainda fechado. Leia, abaixo, o texto divulgado pelo PSB:
Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil
O texto do capítulo “LGBT”, do eixo
“Cidadania e Identidades”, do Programa de Governo da Coligação Unidos
pelo Brasil, que chegou ao conhecimento do público até o momento,
infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de
discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de
governo (comentários pela internet sobre as diretrizes do programa,
encontros regionais e as dinâmicas de escuta da sociedade civil
promovidas pela Coordenação de Programa de Governo e pelos candidatos à
Presidência pela Coligação).O motivo foi a gritaria de setores evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia. “O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, disse ontem o religioso.
O resultado foi que Marina recuou e voltou atrás. Neste sábado, ela divulgou nota para dizer que seu programa não estava ainda fechado. Leia, abaixo, o texto divulgado pelo PSB:
Nota de esclarecimento sobre o capítulo “LGBT”, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil
Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT.
Convém ressaltar que, apesar desse contratempo indesejável, tanto no texto com alguns equívocos como no correto, permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.
Os brasileiros e as brasileiras interessados em conhecer as verdadeiras ideias defendidas pelos candidatos da Coligação Unidos pelo Brasil para a Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque, já o podem fazer por meio do site marinasilva.org.br ou pelos exemplares impressos que serão distribuídos a partir de hoje.
O documento que expressa as reais propostas da chapa para o capítulo “LGBT” também pode ser lido abaixo:
LGBT
Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.
Nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses. A democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, independentemente de idade, sexo, raça, classe social. Assim como em relação às mulheres, aos idosos e às crianças, algumas políticas públicas precisam ser desenvolvidas para atender a especificidade das populações LGBT.
A violência que chega ao assassinato, vitima muitos dos membros dos grupos LGBT. Dados oficiais indicam que, entre 2011 e 2012, os crimes contra esse grupo aumentaram em 11% em nosso país. Outros sofrem tanto preconceito que abandonam a escola e abrem mão de toda a oportunidade que a educação pode dar, o que também, de certa forma, corresponde a uma expressão simbólica de morte.
É preciso desenvolver ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos.
Para assegurar direitos e combater a discriminação:
- Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.
- Aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira – conhecida como a Lei João W. Nery – que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das “pessoas trans”, com base no modo como se sentem e veem, dispensar a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias.
- Como nos processos de adoção interessa o bem-estar da criança que será adotada, dar tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heterossexual.
- Normatizar e especificar o conceito de homofobia no âmbito da administração pública e criar mecanismos para aferir os crimes de natureza homofóbica.
- Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação.
- Garantir e ampliar a oferta de tratamentos e serviços de saúde para que atendam as necessidades especiais da população LGBT no SUS.
- Assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho.
- Considerar as proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT na elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT.
Pressionada por Malafaia, Marina recua na causa gay
Latuff: Marina cede às pressões de Malafaia
Bastaram quatro tuítes do líder evangélico neste fim de semana para, em menos de 24 horas, a candidata do PSB retirar de seu programa de governo o capítulo que garantia direitos aos homossexuaisLatuff: Marina cede às pressões de Malafaia
Bastaram quatro tuítes do líder evangélico neste fim de semana para, em menos de 24 horas, a candidata do PSB retirar de seu programa de governo o capítulo que garantia direitos aos homossexuaisComentários
22 comentários em "Latuff: Marina cede às pressões de Malafaia"Os comentários aqui postados expressam a opinião
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
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E observando o andar da "carruagem"
percebo que a candidata escolhida pelos EUA e sua bancada evangélica
neopentecostal dizimista americana está se apresentando; de uma maneira
"explosiva". E o golpe através da fé travestido de “nova política” está
se articulando. A tática "bombástica" bem elaborada prevê um segundo
turno onde coxinhas, evangélicos e neoliberais se juntam. -
Fusão de RELIGIÃO E POLÍTICA, não dar
certo. Isso é um salta para transformação do brasil em um país de
religiosos que mata e destrói. O resultado já estar visível em alguns
países que chamam de terra santa. -
Nas carteiras de identidade deveria vir com mais uma informação.
Orientação Sexual: HLGBTTT
Declarado socialmente, pode se casar.
Mas e o preconceito?
Preconceito seria dar direitos inferiores ou superiores à pessoas apenas pela sua orientação sexual cor raça credo. -
MARINA É O CAOS.
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mimimi mimimi mimimi mimimi mimimi mimimi.
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O Malafaia esta corretíssimo.A candidata
deve ter coerência e inteligência. Se quiser o voto dos Cristãos que são
maioria neste país então, que continue a dar ouvido a maioria. Eleição é
ganha pela maioria e nunca pela minoria. Democracia é respeito a todos
mas "voz da maioria", sempre! Se ela falar em aprovar regalias a
minoria, e outras baboseiras, perde meu voto. Deve tambem aprovar a Lei
de mídias. Os meios d comunicação não são "deuses" intocáveis. Não podem
promover desgraça alheia em beneficio de seu cofre. Neste pais as
coisas estão bem invertidas. Tem que haver um basta. Então vamos fazer
boas escolhas agora pra não sofrer o leite derramado depois. -
Marina Silva, ainda ministra do meio
ambiente, insistiu que o Brasil deveria assinar um tratado internacional
que determinava como “não renovável” a energia hidráulica brasileira,
que vem das hidrelétricas do país. Se esse acordo fosse assinado pelo
governo brasileiro, toda a produção de energia elétrica brasileira iria
para a clandestinidade ou ficaria na ameaça de ser considerada
insustentável. Isso colocaria em sério risco a produção de energia
nacional, cuja maior parte vem das hidrelétricas. Essa é uma medida
irresponsável, que atentaria contra a economia nacional, e traria
consequências nefastas ao país.
https://www.youtube.com/watch?v=-WOo8HFU12o(Começa aos 9 minutos,
falando das hidrelétricas que Marina iria pôr em risco) -
Eu acredito que em um Estado democrático
como é o Brasil, o qual conquistou sua democracia a custa da vidas de
tatos brasileiros e brasileiras, não pode permitir que chegue ao poder
alguém que dá sinais claros de que não governará para a totalidade da
nação. E isto está claro pelo fato de Marina Silva se curvar sob a
"autoridade" de um líder religioso, como é o caso do pastor Silas
Malafaia. Ninguém pode negar-lhes o direito de serem contra as
reivindicações no movimento LGBT, mas quando assumem cargos públicos,
mas especificamente cargos executivos, sua gestão deve contemplar a
todos, até mesmo aqueles dos quais não "amamos" muito. -
Malafaia e Marina, esses se merecem, mesmo. -
copy http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/
Recentemente veio à tona o programa de
governo e econômico de Marina Silva. Nesse programa, formulado por Neca
Setúbal, sócia do Itaú e da família Setúbal (dona do Banco Itaú),
responsável pela sonegação de 18 bilhões de reais em impostos até o ano
passado, fala-se que a economia será submetida ao “mercado”, o Banco
Central será independente e as taxas de juros e outros serão decididos
de acordo com o “mercado financeiro” (leia-se bancos e especuladores). O
jornal Valor Econômico mostra que existe convergência entre o programa
econômico de Aécio Neves e Marina Silva. Isso na prática representa
flexibilização de direitos trabalhistas, além do “mercado” como indutor
do crescimento e não o Estado.
http://www.valor.com.br/.../conselheiros-de-aecio-e...
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