ONU cria missão de emergência contra o ébola 2.630 mortos em 5.357 casos de infeção por ébola


Epidemia
Reunião na ONU

ONU cria missão de emergência contra o ébola


As Nações Unidas anunciaram hoje a criação de uma missão de emergência para combater o Ébola com a função de coordenar todos os esforços internacionais para lutar contra a epidemia da doença em África.
  • 2.630 mortos em 5.357 casos de infeção por ébola
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    ONU cria missão de emergência contra o ébola

    por LusaHojeComentar
    Reunião na ONU
    Reunião na ONU Fotografia © EPA
    As Nações Unidas anunciaram hoje a criação de uma missão de emergência para combater o Ébola com a função de coordenar todos os esforços internacionais para lutar contra a epidemia da doença em África.
    O anúncio foi feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas convocada especialmente para analisar a epidemia do Ébola na África Ocidental.
    "Decidi estabelecer uma missão de saúde de emergência das Nações Unidas, combinando a perspetiva estratégica da Organização Mundial de Saúde com uma capacidade de logística e operativa muito firme", afirmou.
    A Missão das Nações Unidas para a Resposta de Emergência contra o Ébola (UNMEER, em inglês) vai enviar equipas avançadas para os países afetados antes do final deste mês, sublinhou o secretário-geral da ONU.
    Esta missão terá cinco prioridades: travar a epidemia, assistir os infetados, garantir a prestação de serviços básicos, preservar a estabilidade sanitária e prevenir futuras epidemias.
    "Esta situação sem precedentes requer medidas sem precedentes para salvaguardar a paz e a segurança", afirmou Ban Ki-moon, no discurso realizado no início da sessão no Conselho de Segurança.
    Este órgão da ONU, que tem a maior capacidade de decisão e que se reúne fundamentalmente para analisar as principais ameaças para a segurança mundial, só foi convocado anteriormente duas vezes para analisar um tema de saúde.
    Ban Ki-moon disse que as duas ocasiões anteriores foram para analisar a epidemia da Sida e, como agora com o Ébola, examinar as "implicações para a segurança de um tema de saúde pública".
    De acordo com os dados mais recentes, a epidemia do Ébola já provocou mais de 2.600 mortos e mais de 5.000 pessoas infetadas pelo vírus.
    "A crise do Ébola evolui para uma emergência complexa, com importantes dimensões políticas, sociais, económicas, humanitárias e de segurança", disse.
    Sobre a epidemia do Ébola, declarou que "é a maior já vista no mundo".
    "O número de casos duplica a cada três semanas. Somente na Libéria, agora há mais casos do que em quatro décadas de história da doença", referiu.
    O responsável descreveu as ações que os vários países anunciaram para cooperar na luta contra a epidemia.
    "Nenhum governo pode gerir esta crise por si só. A ONU também não o pode fazer sozinha", assegurou Ban Ki-moon.
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