O chefe do
departamento de direito penal do Conselho da Europa defendeu hoje que os
países europeus têm de promover uma melhor coordenação entre a polícia,
a internet e a sociedade civil para prevenir a violência urbana.
Mundo
Lusa
Esta foi a principal conclusão da conferência sobre
violência urbana que o Conselho da Europa promoveu em Lisboa e que
terminou hoje.
"A principal conclusão deste encontro é que precisamos de
coordenar melhor a nível europeu o trabalho feito pela polícia e a
internet, por um lado, e com a sociedade civil, por outro, para prevenir
a violência urbana. Mais coordenação, essa é a principal conclusão",
disse à Lusa Carlo Chiaramonte.
Questionado sobre a situação em Portugal, o chefe do departamento de direito penal do Conselho da Europa disse que não é considerado um país dos mais problemáticos.
"Há outros países na Europa com problemas maiores, como o Reino Unido. Sabemos o que aconteceu em Londres em 2010, onde houve 300 milhões de euros em prejuízos, milhares de casas ardidas e cinco pessoas mortas", frisou.
O responsável referiu-se ainda a França, Grécia e Espanha, onde "houve muitas manifestações nas ruas" com consequências gravosas.
"Em Portugal houve alguns casos, mas nenhum grande caso como estes", disse Carlo Chiaramonte, acrescentando que as "forças policiais em Portugal fazem bem o seu trabalho".
Questionado sobre o papel das redes sociais na promoção da violência urbana, o especialista disse não ser ainda muito claro "se têm um papel importante ou não".
"Depois de a violência ter começado, é um importante um meio de comunicação entre eles, mas não é um vetor de distribuição da violência urbana", defendeu.
A conferência decorreu nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, na quinta-feira e hoje de manhã, e foi uma organização conjunta do Conselho da Europa e do Ministério da Justiça.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Questionado sobre a situação em Portugal, o chefe do departamento de direito penal do Conselho da Europa disse que não é considerado um país dos mais problemáticos.
"Há outros países na Europa com problemas maiores, como o Reino Unido. Sabemos o que aconteceu em Londres em 2010, onde houve 300 milhões de euros em prejuízos, milhares de casas ardidas e cinco pessoas mortas", frisou.
O responsável referiu-se ainda a França, Grécia e Espanha, onde "houve muitas manifestações nas ruas" com consequências gravosas.
"Em Portugal houve alguns casos, mas nenhum grande caso como estes", disse Carlo Chiaramonte, acrescentando que as "forças policiais em Portugal fazem bem o seu trabalho".
Questionado sobre o papel das redes sociais na promoção da violência urbana, o especialista disse não ser ainda muito claro "se têm um papel importante ou não".
"Depois de a violência ter começado, é um importante um meio de comunicação entre eles, mas não é um vetor de distribuição da violência urbana", defendeu.
A conferência decorreu nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, na quinta-feira e hoje de manhã, e foi uma organização conjunta do Conselho da Europa e do Ministério da Justiça.
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