A França decidiu
reforçar as ações no norte do Mali para travar o ressurgimento de grupos
'jihadistas' naquele território, anunciou hoje o ministro da Defesa
francês, Jean-Yves Le Drian, durante uma visita a Dakar, Senegal.
Mundo
Reuters
O ministro francês atribuiu o ressurgimento dos ataques
'jihadistas' no norte do Mali à vontade de vingança destes grupos pela
derrota imposta pelas forças francesas, numa referência à operação
Serval, lançada em janeiro de 2013 e que levou à expulsão de elementos
'jihadistas' daquele território.
"Não devemos deixar o mal voltar", disse o ministro francês,
numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo espanhol Pedro
Morenes na base militar francesa de Dakar, destacando na mesma ocasião o
papel da Minusma (missão da ONU no Mali) na segurança do território
maliano, mas também a responsabilidade francesa nessa matéria.
"É por essa razão que o Presidente [François Hollande] quer que reforcemos os nossos esforços no norte do Mali. Vamos começar a tomar medidas para o nosso reforço nesta região", indicou o membro do governo francês.
As declarações de Jean-Yves Le Drian vão ao encontro de informações avançadas na quinta-feira por uma fonte não identificada do Ministério da Defesa francês, que afirmou então que Paris estava a avançar com operações no norte do Mali para combater o ressurgimento da ameaça 'jihadista'.
"Mas, não é só no norte do Mali, o risco está em toda a região do Sahel-Saara. Pretendemos também avançar com operações de antiterrorismo no norte do Níger, em colaboração com as autoridades nigerinas, e no norte do Chade, em acordo com as autoridades deste país", avançou o ministro.
Ainda na conferência de imprensa, Jean-Yves Le Drian prestou homenagem a Espanha e saudou a colaboração das forças espanholas na região do Sahel.
Um destacamento espanhol de transporte aéreo está a operar a partir da base francesa em Dakar e assume hoje o comando da Missão europeia de formação do exército do Mali em Bamako (EUTM Mali), que integra 600 elementos.
"A Espanha é para a França uma parceira sólida e reativa, desde o lançamento da operação Serval", disse o ministro francês.
"Temos os mesmos valores, a mesma perceção das ameaças, e as nossas relações com os países africanos. Sabemos que as ameaças terroristas colocam em causa a segurança dos nossos dois países", acrescentou Jean-Yves Le Drian, que visita ainda hoje o Mali.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
"É por essa razão que o Presidente [François Hollande] quer que reforcemos os nossos esforços no norte do Mali. Vamos começar a tomar medidas para o nosso reforço nesta região", indicou o membro do governo francês.
As declarações de Jean-Yves Le Drian vão ao encontro de informações avançadas na quinta-feira por uma fonte não identificada do Ministério da Defesa francês, que afirmou então que Paris estava a avançar com operações no norte do Mali para combater o ressurgimento da ameaça 'jihadista'.
"Mas, não é só no norte do Mali, o risco está em toda a região do Sahel-Saara. Pretendemos também avançar com operações de antiterrorismo no norte do Níger, em colaboração com as autoridades nigerinas, e no norte do Chade, em acordo com as autoridades deste país", avançou o ministro.
Ainda na conferência de imprensa, Jean-Yves Le Drian prestou homenagem a Espanha e saudou a colaboração das forças espanholas na região do Sahel.
Um destacamento espanhol de transporte aéreo está a operar a partir da base francesa em Dakar e assume hoje o comando da Missão europeia de formação do exército do Mali em Bamako (EUTM Mali), que integra 600 elementos.
"A Espanha é para a França uma parceira sólida e reativa, desde o lançamento da operação Serval", disse o ministro francês.
"Temos os mesmos valores, a mesma perceção das ameaças, e as nossas relações com os países africanos. Sabemos que as ameaças terroristas colocam em causa a segurança dos nossos dois países", acrescentou Jean-Yves Le Drian, que visita ainda hoje o Mali.
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