O sábio e a virtude da alma
País - Sociedade Aberta
Alguns navegam e enfrentam os trabalhos de uma peregrinação muito longa apenas pelo prêmio de conhecer algo longínquo e oculto. É isso que reúne a multidão para os espetáculos, é isso que nos leva a buscar coisas não aparentes, a questionar as secretas e a remexer antiguidades.
Quem quer que tenha o firme propósito de se tornar útil aos cidadãos, e ao mesmo tempo para quem trabalha e produz, deverá administrar de acordo com suas condições as dádivas valiosas da vida.
O sábio não deve ter acesso a negócio público a não ser que seja obrigado, o que se exige do homem é que seja útil ao maior número de semelhantes, se possível. Caso não consiga, sirva a poucos, ou aos mais próximos, ou a si mesmo.
Existem três modos de vida, e cabe-nos questionar qual o melhor: o que se consagra ao prazer; o que se consagra à contemplação ou aquele que se dedica a ação? Em qual dessas provocações você está?
Não existe nada de tão amargo que não encontre consolo numa alma equilibrada. Penso que muitos poderiam ter chegado à sabedoria se não pensassem já serem sábios, se não tivessem dissimulado para si mesmos algumas coisas e se não tivessem passado por outras tantas com os olhos fechados.
Ou seja, estar em paz consigo mesmo, e que essa alegria não se interrompa, mas permaneça em estado plácido, sem elevar-se, sem abater-se. A isso eu chamo: tranquilidade.
Deve-se praticar a virtude em detrimento do vício para ser feliz.
Pensem!
* Rosineia Oliveira dos Santos, professora no complexo de ensino Andreucci e Legale, é especialista em docência do ensino superior e psicologia organizacional.- olisanta@gmail.com
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