Opinião - A crise política
Uma análise sobre a eleição presidencial, o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e os protestos
Crise política
Crise política
1) A oposição vem alimentando uma crise política. A própria denúncia que o PSDB fez, suspeitando do resultado da eleição, permitiu uma reação violenta por parte da mais alta Corte brasileira, quando alguns ministros tomaram a denúncia contra eles, pois a responsabilidade da lisura da eleição não cabe ao Executivo, e sim ao Judiciário.
2) É estranha a manifestação de ministro do
STF sobre a constituição da mais alta Corte brasileira, considerando que
o próximo governo, ao indicar cinco ministros, estaria comprometendo
politicamente a Corte por suposta futura composição que se tornaria
ideológica ou política quando:
Primeiro: no processo do mensalão, foi essa Suprema Corte que decidiu pela condenação com mais de seis votos dados por ministros nomeados por este mesmo governo ou pelo governo do ex-presidente Lula.
Segundo: a denúncia é feita depois das eleições. Vitorioso o candidato a presidente, seria da responsabilidade dele estas indicações, podendo ter sido feita também pelo candidato da oposição.
A declaração de Sua Excelência, se verdadeira, nos parece uma declaração política.
3) Os dois parlamentares mais criticados pela grande imprensa brasileira estão estimulados hoje, por esta mesma imprensa, a serem os grandes líderes nacionais contra o governo.
4) Os protestos em São Paulo contra o governo, desrespeitosos e violentos, lembravam um pouco, num primeiro momento, as grandes passeatas nazifascistas de São Paulo antes do Levante de 30. Num segundo momento, lembrava a Marcha pela Família, comandada pelo conhecido Ademar de Barros. Nesta manifestação, os filhos e netos dos financiadores da Oban pediam a "intervenção militar".
5) Mais grave é a tentativa de confronto que querem fazer contra a Lei de Responsabilidade Fiscal depois de uma eleição que 40 milhões não votaram. Os que não votaram contribuíram para a permanência do poder, pois a oposição gritava "mudança, já". E mais de 50 milhões votaram na reeleição.
Como se vê, num colegiado de 140 milhões, 70% não concordavam com a "mudança, já". Por conseguinte, o país não está dividido ao meio. Se forem verdadeiros esses números, considerando que os outros 60 milhões são na sua maioria menores de 16 anos, que não votam, e considerando que o grande ofensor do crescimento foram as classes C, D e E, segmento mais sofrido, e considerando ainda os que afirmam que o Brasil está dividido entre ricos e pobres, observamos que deve haver uma retificação, pois aí seriam mais 150 milhões na categoria dos mais pobres, ou de apoio à candidata reeleita.
Se esta reflexão estiver correta, cabe aos homens de bem parar para pensar.
Primeiro: no processo do mensalão, foi essa Suprema Corte que decidiu pela condenação com mais de seis votos dados por ministros nomeados por este mesmo governo ou pelo governo do ex-presidente Lula.
Segundo: a denúncia é feita depois das eleições. Vitorioso o candidato a presidente, seria da responsabilidade dele estas indicações, podendo ter sido feita também pelo candidato da oposição.
A declaração de Sua Excelência, se verdadeira, nos parece uma declaração política.
3) Os dois parlamentares mais criticados pela grande imprensa brasileira estão estimulados hoje, por esta mesma imprensa, a serem os grandes líderes nacionais contra o governo.
4) Os protestos em São Paulo contra o governo, desrespeitosos e violentos, lembravam um pouco, num primeiro momento, as grandes passeatas nazifascistas de São Paulo antes do Levante de 30. Num segundo momento, lembrava a Marcha pela Família, comandada pelo conhecido Ademar de Barros. Nesta manifestação, os filhos e netos dos financiadores da Oban pediam a "intervenção militar".
5) Mais grave é a tentativa de confronto que querem fazer contra a Lei de Responsabilidade Fiscal depois de uma eleição que 40 milhões não votaram. Os que não votaram contribuíram para a permanência do poder, pois a oposição gritava "mudança, já". E mais de 50 milhões votaram na reeleição.
Como se vê, num colegiado de 140 milhões, 70% não concordavam com a "mudança, já". Por conseguinte, o país não está dividido ao meio. Se forem verdadeiros esses números, considerando que os outros 60 milhões são na sua maioria menores de 16 anos, que não votam, e considerando que o grande ofensor do crescimento foram as classes C, D e E, segmento mais sofrido, e considerando ainda os que afirmam que o Brasil está dividido entre ricos e pobres, observamos que deve haver uma retificação, pois aí seriam mais 150 milhões na categoria dos mais pobres, ou de apoio à candidata reeleita.
Se esta reflexão estiver correta, cabe aos homens de bem parar para pensar.
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