Dilma reduz influência de Lula no Planalto A nova equipe de Dilma apresenta mudanças profundas no Planalto, conforme análise do colunista Raymundo Costa, do Valor Econômico. Aloizio Mercadante, na Casa Civil, foi principal articulador na formação da equipe e sai como o homem-forte do novo mandato. Empreiteiras serão alvo de nova lei contra corrupção

 

Dilma reduz influência de Lula no Planalto

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Segundo mandato começa com mudanças radicais, principalmente no núcleo do Palácio do Planalto, onde nenhum dos três ministros tem a mesma proximidade com o ex-presidente como era no governo anterior, quando Dilma tinha Antonio Palocci na Casa Civil e Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência; no próximo governo, trio será formado por Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto no lugar de Carvalho e Pepe Vargas no ministério das Relações Institucionais

26 de Dezembro de 2014 às 07:44

247 – Se em 2011 a presidente Dilma Rousseff assumiu o governo com dois ministros do governo Lula no comando do núcleo do Palácio do Planalto, o segundo mandato começa diferente, mais distante do antecessor. Há quatro anos, Antonio Palocci era ministro da Casa Civil, enquanto Gilberto Carvalho comandava a Secretaria-Geral da Presidência.
A nova equipe de Dilma apresenta mudanças profundas no Planalto, conforme análise do colunista Raymundo Costa, do Valor Econômico. Aloizio Mercadante, na Casa Civil, foi principal articulador na formação da equipe e sai como o homem-forte do novo mandato. Miguel Rossetto assumirá o lugar de Carvalho e Pepe Vargas, o ministério das Relações Institucionais.
A escolha dos novos ministros, além de mostrar que o ex-presidente perde espaço no Planalto, traz nomes fora do grupo que sempre deu as cartas no PT e já se envolveu em escândalos de corrupção. Enquanto isso, a linha petista Democracia Socialista (DS) vem ganhando espaço desmedido no governo, batendo os rivais e majoritários Construindo um Novo Brasil (CNB).
Mercadante é integrante do CNB, mas nunca foi muito ativo. A DS passa agora a comandar a articulação política, os movimentos sociais e até o Ministério do Planejamento, presença incomparavelmente mais forte do que no governo anterior, que era dominado pela tendência rival.

Empreiteiras serão alvo de nova lei contra corrupção

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Parte das empresas investigadas na Operação Lava Jato deverá ser julgada com base em nova legislação, mais dura, que foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e entrou em vigor em janeiro desse ano; Ministério Público reúne provas de pagamento de propina ainda em 2014, quando a Lei Anticorrupção já estava valendo; lei prevê aplicação de multas milionárias, perda de bens e até a suspensão das atividades de empresas envolvidas em corrupção

26 de Dezembro de 2014 às 08:25

247 – O Ministério Público Federal reúne provas para enquadrar ao menos parte das empreiteiras investigadas na Lava Jato em uma nova legislação contra a corrupção. Chamada de Lei Anticorrupção, ela foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2013 e entrou em vigor em janeiro desse ano.
Notas fiscais apreendidas na investigação apontam que houve pagamento de propina pela construtora UTC, por exemplo, a Paulo Roberto Costa ainda em 2014, quando a lei já estava valendo, o que incluiria a empresa como alvo da nova legislação. Houve ainda o registro de repasse de R$ 35 mil à Costa Global, empresa de Costa usada para movimentar propina do esquema.
O MPF tenta enquadrar agora outras construtoras na mesma condição. A lei prevê, entre outras punições, a aplicação de multas milionárias, perda de bens e até a suspensão das atividades de empresas envolvidas em corrupção. A lei passou a punir, além de pessoas físicas, as pessoas jurídicas responsáveis pela prática de suborno, na esfera cível ou administrativa.
 COPIADO  http://www.brasil247.com/

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