Dilma reduz influência de Lula no Planalto
Segundo mandato começa com mudanças radicais, principalmente no núcleo do Palácio do Planalto, onde nenhum dos três ministros tem a mesma proximidade com o ex-presidente como era no governo anterior, quando Dilma tinha Antonio Palocci na Casa Civil e Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência; no próximo governo, trio será formado por Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto no lugar de Carvalho e Pepe Vargas no ministério das Relações InstitucionaisA nova equipe de Dilma apresenta mudanças profundas no Planalto, conforme análise do colunista Raymundo Costa, do Valor Econômico. Aloizio Mercadante, na Casa Civil, foi principal articulador na formação da equipe e sai como o homem-forte do novo mandato. Miguel Rossetto assumirá o lugar de Carvalho e Pepe Vargas, o ministério das Relações Institucionais.
A escolha dos novos ministros, além de mostrar que o ex-presidente perde espaço no Planalto, traz nomes fora do grupo que sempre deu as cartas no PT e já se envolveu em escândalos de corrupção. Enquanto isso, a linha petista Democracia Socialista (DS) vem ganhando espaço desmedido no governo, batendo os rivais e majoritários Construindo um Novo Brasil (CNB).
Mercadante é integrante do CNB, mas nunca foi muito ativo. A DS passa agora a comandar a articulação política, os movimentos sociais e até o Ministério do Planejamento, presença incomparavelmente mais forte do que no governo anterior, que era dominado pela tendência rival.
Empreiteiras serão alvo de nova lei contra corrupção
Parte das empresas investigadas na Operação Lava Jato deverá ser julgada com base em nova legislação, mais dura, que foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e entrou em vigor em janeiro desse ano; Ministério Público reúne provas de pagamento de propina ainda em 2014, quando a Lei Anticorrupção já estava valendo; lei prevê aplicação de multas milionárias, perda de bens e até a suspensão das atividades de empresas envolvidas em corrupçãoNotas fiscais apreendidas na investigação apontam que houve pagamento de propina pela construtora UTC, por exemplo, a Paulo Roberto Costa ainda em 2014, quando a lei já estava valendo, o que incluiria a empresa como alvo da nova legislação. Houve ainda o registro de repasse de R$ 35 mil à Costa Global, empresa de Costa usada para movimentar propina do esquema.
O MPF tenta enquadrar agora outras construtoras na mesma condição. A lei prevê, entre outras punições, a aplicação de multas milionárias, perda de bens e até a suspensão das atividades de empresas envolvidas em corrupção. A lei passou a punir, além de pessoas físicas, as pessoas jurídicas responsáveis pela prática de suborno, na esfera cível ou administrativa.
COPIADO http://www.brasil247.com/
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