Cidade americana entra com ação coletiva contra a Petrobras O argumento de Providence, em Rhode Island, é que a cidade foi prejudicada porque a Petrobras contabilizou como custos propinas pagas a políticos e a diretores da empresa

Cidade norte-americana entra com ação coletiva contra a Petrobras

Flávia Marreiro São Paulo
O argumento de Providence, em Rhode Island, é que acionistas se prejudicaram porque a empresa contabilizou como custos propinas pagas a políticos e a diretores, como apontou a operação Lava Jato

Cidade americana entra com ação coletiva contra a Petrobras

O argumento de Providence, em Rhode Island, é que a cidade foi prejudicada porque a Petrobras contabilizou como custos propinas pagas a políticos e a diretores da empresa


Plataforma da Petrobras no Rio de Janeiro. / Agência Petrobras

Depois de investidores nos EUA, agora é a vez da cidade de Providence, capital do Estado americano de Rhode Island, apresentar uma ação coletiva contra a Petrobras para ressarcir investidores que se consideram prejudicados pelo escândalos de corrupção na empresa.
Na ação, protocolada em um tribunal de Nova York na véspera de Natal, estão arrolados como responsáveis a estatal, duas de suas subsidiárias internacionais e mais 13 pessoas, entre elas a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, segundo relataram nesta quinta-feira o jornal brasileiro O Globo e a agência Bloomberg.
Os representantes jurídicos da cidade dizem na ação gerir “centenas de milhões de dólares em ativos em nome de milhares de beneficiários associados à cidade, incluindo funcionários e aposentados, assim como familiares que dependem deles.”
O argumento de Providence é que a cidade foi prejudicada porque a Petrobras contabilizou como custos propinas pagas a políticos e a diretores da empresa, conforme apontam as investigações da Operação Lava Jato. Entre os supostos atos inapropriados, a ação da cidade cita a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
Segundo o serviço Bloomberg Law, citado pelo O Globo, a Petrobras - uma empresa controlada pelo governo brasileiro, seu acionista majoritário- ainda não foi notificada. A ação, que ainda precisa ser aceita pela Justiça americana, em tese é possível porque a Petrobras negocia ações no mercado de valores americanos e deve, por isso, obedecer às leis locais.
Considerado o maior escândalo de corrupção já investigado no país, os esquemas de desvios revelados até agora já haviam suscitado outras dez ações nos EUA, movidas por escritórios que representam coletivamente investidores. O argumento central é o mesmo. O temor da empresa é que o tipo de recurso vire uma bola de neve.
Neste mês, as ações da empresa foram cotadas em menos de 10 reais pela primeira vez em uma década. A companhia acumula uma perda de mais de 40% no valor das ações desde o começo do ano.
copiado  http://brasil.elpais.com/brasil/2

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