Após ataques, Dilma não dá sinais de que cederá às pressões do PT
Mesmo após investidas de Lula e PT, Dilma não dá sinais de que mudará agenda econômica
Vamos conversar Jaques Wagner (Casa Civil) deve vestir a roupa de bombeiro e procurar petistas no Congresso para apagar o incêndio. A inclusão da CPMF entre as medidas defendidas pelo diretório do partido na sexta animou parte do governo.
Nem tenta A tarefa, entretanto, não será fácil. Lindbergh Farias (PT-RJ) não vai à reunião convocada pelo Planalto com a bancada no Senado para pôr panos quentes depois do desentendimento na votação do projeto do pré-sal. Paulo Paim (PT-RS) deve fazer o mesmo.
Fui por aí Dilma investirá na agenda internacional. Além da Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, ela deve ir duas vezes à ONU, em Nova York, em abril. Pretende participar da assinatura do acordo climático de Paris e de uma sessão especial de combate às drogas.
Truco O Planalto avisou aos governos estaduais que, caso a proposta que altera o indexador do saldo de suas dívidas com a União seja aprovada na Câmara, a renegociação em curso — que prevê extensão do prazo e autorização para novos empréstimos — deve ser engavetada.
Conte comigo Com isso, espera contar com a pressão dos governadores sobre suas bancadas para barrar o texto.
Segue o jogo Com a definição da liderança da bancada do PP na Câmara, a última entre as grandes a escolher seu novo líder, deputados esperam que Eduardo Cunha dê início às tratativas para a eleição das comissões na Casa.
Quebra-cabeça O peemedebista aguarda o fim da janela partidária para definir a estratégia de enfrentamento ao governo na disputa pelo comando das comissões. Há possibilidade de que alguns dos candidatos de seu grupo mudem de sigla, o que forçará a escolha de novos nomes.
Cabra-cega Antes do resultado das prévias do PSDB para a Prefeitura de São Paulo, tucanos previam “vinte dias sangrentos”, em referência à possibilidade de segundo turno. “Vai ser uma briga de foice no escuro”, ilustrou um dirigente do partido.
Companheiro O PT tenta convencer Eduardo Suplicy, secretário paulistano de Direitos Humanos, a compor a chapa de vereadores da sigla neste ano. A legenda aposta nele como puxador de votos.
Quem dá mais Petistas brincam que há uma disputa entre Fernando Haddad e Suplicy para ver quem passa mais tempo sem ser recebido por Dilma. O prefeito pediu audiência há quatro meses. O ex-senador não foi recebido durante todo o mandato.
Lá ou cá Juiz da Operação O Recebedor, Eduardo Pereira Leite tomou decisão diferente de Sérgio Moro sobre prisões temporárias. Para ele, é “inviável” decretá-las para evitar combinação de depoimentos. Moro já determinou a medida para impedir “concertação” entre investigados.
Quem manda Uma das delegadas da Polícia Federal que atuam na Lava Jato, Fernanda Costa de Oliveira tem arrancado suspiros de réus e advogados da operação. Ganhou o apelido de “delegata”.
No bolso O Ministério da Justiça vai dar um prêmio de R$ 40 mil para que a proposta vencedora de seu concurso para a criação de aplicativos de combate à corrupção seja concretizada. O segundo e o terceiro lugares levarão R$ 10 mil cada um.
TIROTEIO
Dilma está sozinha. O PMDB tira onda de oposição na TV, e o PT lança um programa alternativo. O último a sair que apague a luz.
DO DEPUTADO MARCUS PESTANA (PSDB-MG), sobre a relação conflituosa
entre a presidente Dilma Rousseff e os dois maiores partidos de sua
coalizão.CONTRAPONTO
Pense em mim
Às vésperas da eleição para a liderança da bancada PP na Câmara, quando o deputado Cacá Leão (BA) ainda se apresentava como candidato ao posto, Aguinaldo Ribeiro (PB) percorria os corredores do Congresso em busca de votos de última hora.
Ao avistá-lo com uma gravata amarela, o correligionário Marcelo Belinati (PR) decidiu fazer graça e elogiou o ex-ministro:
—Bela gravata, hein, deputado?
Ainda precisando angariar eleitores, Ribeiro fez um gesto como se afrouxasse o nó e devolveu, rindo:
—Pois leve, meu amigo, já é sua!
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