Duplo atentado deixa 30 mortos em cidade somali de Baidoa

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  29/02/2016 - 12:10

  Duplo atentado deixa 30 mortos em cidade somali de Baidoa

  
  

  29 Fev 2016
  

  AFP / -

  
  

  Civis e soldados inspecionam escombros após ataque em Baidoa, em 28 de fevereiro
  Ao menos 30 pessoas morreram e 61 ficaram feridas no domingo em um duplo atentado com bomba em Baidoa, sudoeste da Somália, reivindicado pelos islamitas shebab, informou nesta segunda-feira o governador da região.
  "O número oficial é de 30 mortos, todos civis, e 61 feridos, 15 deles em estado grave", disse à AFP Abdurashib Abdulahi, governador da província de Bay.
  Um carro-bomba explodiu em um restaurante popular de um bairro muito movimentado de Baidoa, capital da região de Bay, situada 200 km a noroeste de Mogadíscio.
  Posteriormente, um suicida detonou os explosivos em meio às pessoas que fugiam do primeiro atentado, indicaram as fontes.
  "A explosão foi em uma zona densamente povoada", disse o oficial de polícia Abdirahman Ibrahim.
  Outro policial, Abdi Hared, confirmou que a primeira explosão foi provocada por um carro-bomba e a segunda por um suicida.
  As explosões, ambas extremamente violentas, projetaram os corpos das vítimas a vários metros do local.
  Além disso, destruíram o telhado de edifícios vizinhos e os veículos estacionados ao redor.
  O duplo atentado foi reivindicado pelo movimento islamita shebab, afiliado à Al-Qaeda.
  "Os mujahedines realizaram com êxito duas grandes explosões em Baidoa, apontando contra restaurantes onde estavam reunidos membros da administração apóstata do sudoeste. Vários soldados e oficiais morreram", afirmou o movimento rebelde em um comunicado.
  A administração regional de Baidoa está protegida pelas tropas das forças da União Africana na Somália (AMISOM), integrada por 22.000 efetivos, que o frágil governo somali apoia.
  Trata-se do segundo atentado dos shebab em 48 horas.
  Na sexta-feira passada, os shebab mataram 14 pessoas em atentados contra um hotel e um jardim público de Mogadíscio.
  COPIADO  http://www.afp.com/pt