armamento
Coreia do Norte diz ter arma que torna tanques em "abóbora cozida"
Kim
Jong-Un terá já assistido a testes da nova arma, um foguete guiado por
laser tão preciso quanto a arma de um 'sniper', diz imprensa
norte-coreana
O líder da Coreia do
Norte assegurou hoje que o país desenvolveu uma arma antitanque com o
maior alcance do mundo e que torna os blindados mais sofisticados numa
"abóbora cozida", noticiam os meios de comunicação estatais
norte-coreanos.
Segundo os mesmos
relatos, Kim Jong-Un assistiu hoje a testes da nova arma, um foguete
guiado por laser, e declarou que tem o maior alcance do mundo e é tão
precisa como a arma de um 'sniper'.
A
agência oficial KCNA garante que Kim Jon-Un afirmou, "com grande
satisfação", que mesmo os tanques e carros de combate blindados amais
sofisticados "dos inimigos" são uma "abóbora cozida" perante o poder da
nova arma alegadamente desenvolvida na Coreia do Norte.
O
líder norte-coreano defendeu que a arma deve passar a ser produzida em
massa o mais depressa possível para ser instalada nos postos de defesa
das fronteiras e costas do país.
As
Nações Unidas preparam-se para aprovar, provavelmente já este fim de
semana, novas sanções à Coreia do Norte propostas por norte-americanos e
chineses ao Conselho de Segurança.
As
novas medidas proíbem a venda ao país de todo o tipo de armas
convencionais e de combustível para a aviação e introduzirão importantes
limitações às exportações de algumas matérias-primas.
Entre
as medidas está um embargo total à venda de armas ligeiras, que
completa as restrições já em vigor naquele âmbito, assim como novas
sanções financeiras contra bancos e ativos norte-coreanos.
O
projeto de resolução inclui, pela primeira vez, "sanções setoriais",
que, segundo os Estados Unidos, vão "limitar e em alguns casos proibir a
Coreia do Norte de exportar carbono, ferro, ouro, titânico e terra
raras", segundo a embaixadora norte-americana junto da ONU, Samantha
Power.
Também vai ser imposta uma proibição à venda ao país de combustíveis para aviões e foguetes.
Para
assegurar o cumprimento das sanções, a resolução inclui as inspeções
obrigatórias à mercadoria com origem e destino à Coreia do Norte.
Se
forem aprovadas, as sanções vão tornar quase impossível que a Coreia do
Norte consiga fundos, tecnologia e a aquisição de conhecimentos
necessários para avançar com o seu programa nuclear e de mísseis.
As
novas sanções surgem depois de Pyongyang ter, este mês, lançado um
foguetão para colocar um satélite em órbita que a comunidade
internacional considera ter sido um teste encoberto de mísseis
balísticos.
copiado http://www.dn.pt/
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